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Boechat morreu em decorrência de politraumatismo, indica laudo do IML

Gilvan Marques

Do UOL, em São Paulo

15/02/2019 20h29

O jornalista Ricardo Boechat morreu decorrência de um politraumatismo causado pela queda do helicóptero e a colisão com o caminhão, de acordo com informação do laudo do Instituto Médico Legal (IML), divulgada hoje à noite. 

Os exames apontaram que não foram encontrados sinais de fuligem no organismo do apresentador, sequer nem houve alta dosagem de monóxido de carbono no sangue. Em outras palavras, isso  significa que Boechat morreu antes de ser exposto ao gás.

Boechat morreu em acidente de helicóptero na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, por volta do meio-dia desta segunda, quando voltava de uma palestra em Campinas. O piloto da aeronave, Ronaldo Quattrucci, que tentava fazer um pouso de emergência quando colidiu com um caminhão, não resistiu aos ferimentos e morreu no acidente.

A morte de Boechat, aos 66 anos, foi confirmada ao vivo, na Band, pelo apresentador José Luiz Datena

Pela manhã, Boechat havia participado de um evento de um laboratório farmacêutico em Campinas e retornava para o heliponto da Band, no Morumbi, zona oeste de São Paulo, na hora da queda. 

Depoimento

O delegado responsável pela investigação do caso, o dr. Luis Roberto Faria Helmesteimer, afirmou que Rodrigo Quattrucci, filho do piloto que morreu no acidente e sócio minoritário da empresa responsável pelo helicóptero, prestou depoimento na 46ª DP, em Perus, hoje pela manhã.

Segundo o delegado ao UOL, o jovem de 23 anos disse que esteve apenas quatro vezes na empresa e que vai procurar o caminhoneiro e a família do Boechat para dar toda a assistência.