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Filho de Betty Lago diz que atriz assinou testamento "por vontade própria"

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Imagem: Reprodução

Jonathan Pereira

Colaboração para UOL

26/08/2019 17h31

A disputa pela herança de Betty Lago, que morreu em 2015 após lutar contra um câncer, ganhou um novo capítulo. Bernardo, filho da atriz, rebateu as acusações de que a atriz teria sido manipulada a assinar o testamento em seus últimos momentos de vida sob efeito dos fortes medicamentos que tomava, sem saber o que estava assinando.

"Repudio as falsas acusações. Estive diariamente ao lado da minha mãe durante os 3 anos de batalha que ela travou contra o câncer. Me mudei para sua casa, acompanhei todas as consultas médicas e nas 40 sessões de quimioterapia segurei sua mão para amenizar a dor", inicia, em uma longa carta exibida pelo programa "A Tarde é Sua" de hoje.

"Foi por vontade própria, duas semanas antes de falecer, que ela decidiu fazer seu testamento e não foi influenciada por ninguém. A assinatura ocorreu às claras, todos que estavam presentes puderam presenciar a leitura na íntegra e todas as assinaturas foram concluídas. Vivi com ela os melhores momentos da minha vida", afirma, desmentindo que o documento tenha sido assinado horas antes da morte.

Bernardo ainda acusa a irmã, Patrícia, de querer "macular a imagem dele", afirma que ela "sempre optou manter-se distante da família, mesmo depois de a mãe estar doente" e questiona os laudos do homecare, que apontavam dois dias antes e na véspera da morte que Betty estava com "grau de orientação confuso, desorientado, grau de consciência no pior estágio, torporoso".

O programa mostrou também que as duas salas comercias que faziam parte da herança foram arrematadas em leilão uma por R$ 437.405,68 outra por R$ 188.400.00. Segundo o colunista da atração, Alessandro Lo-Bianco, salas com a mesma dimensão no prédio custam R$ 625 mil cada.

Ele informou também que o Ministério Público enviou um comunicado à juiza pedindo para comunicar ao cartório que não aceitará outra pessoa que não seja o tabelião que assinou o testamento e sua assistente na audiência do caso, marcada para setembro.

Bernardo ficou com 80% dos bens no testamento, mas a irmã, Patrícia, pediu a equiparação em 50% para cada. Além das duas salas comerciais, ele já teria perdido um dos apartamentos em leilão por não ter pago o IPTU.