"Trabalho bem menos na Globo do que com os filhos em casa", diz Nero
Alexandre Nero volta ao ar em breve, na nova temporada de Filhos da Pátria, escrita por Bruno Mazzeo, que estreia dia 8 de outubro, na Globo. Apesar da rotina puxada de gravações, que durou dois meses, o ator fala que a atenção em casa com os filhos, Noá, de 3 anos e Inã, de 1, é totalmente voltada para eles, quando não está em período de trabalho.
"Sou família total, estou trabalhando para eles. Trabalho bem menos na Globo do que com os filhos lá em casa. Faço tudo, dou banho, levo para escola, natação... Faço tudo, principalmente quando a minha mulher está trabalhando", conta ele, casado com a consultora de moda Karen Brusttolin.
Em Filhos da Pátria, Nero é Geraldo, casado com Maria Teresa (Fernanda Torres) e pai de Geraldinho (Johnny Massaro) e Catarina (Lara Tremouroux). Funcionário público do Palácio do Catete, se vê obrigado a abandonar seus princípios éticos para sobreviver às pressões que o ambiente de trabalho lhe impõe, principalmente do seu chefe direto Pacheco (Matheus Nachtergaele).
"Ele é um canalha bobinho e esse tipo são perigosos. Ele vem com aquela velha história de que cumpro ordens, como se ele não tivesse responsabilidade nenhuma. Os estúpidos que se acham inteligentes são muito perigosos, temos exemplos ocupando altos cargos aí, eles colocam as vidas das pessoas em risco", opina.
Alexandre conta, que assim como a série mostra, o passado está escancarado no Brasil. "Se continuarmos como estamos, 1930 está aí para aparecer", diz, ele que não acredita em grandes melhoras.
"Não tenho esperança. A gente tem esperança no nosso lugar, a humanidade é uma coisa que deu errado. Tenho vontade de sair do planeta, se eu pudesse, sairia (risos). Estou nesta vibe. Porque o problema não está só no Brasil, é no mundo".
Em seguida, Nero reflete e conta que é necessário acredita em melhorias. "Sem esperança a gente não acorda. Se eu não tivesse fé, eu não levantava da minha cama. Se eu não achasse que o mundo pode melhorar, eu dou um tiro na cabeça. Claro, que a gente acredita... Mas do jeito que as coisas andam, a gente vê as coisas caindo no mesmo buraco, como o mundo vai se repetindo".
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