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A Fazenda: defesa de Sabrina tomará medida na esfera criminal sobre racismo

Sabrina Paiva - Reprodução/Instagram
Sabrina Paiva Imagem: Reprodução/Instagram

Marcela Ribeiro

Do UOL, no Rio

06/11/2019 13h48

Resumo da notícia

  • A família da ex-Miss São Paulo Sabrina Paiva acionou o advogado para tomar providências imediatas sobre racismo sofrido na Fazenda
  • "Iremos tomar todas as medidas judiciais pertinentes ao caso, inclusive na esfera criminal", disse o advogado Guilherme Agostineto
  • O funcionário que ofendeu a participante foi identificado e teve seu contrato rompido
  • O advogado diz que a família e amigos estão muito abalados com o ocorrido

Após sofrer uma ofensa racista dentro da sede de A Fazenda por um funcionário da Record, a família da ex-Miss São Paulo Sabrina Paiva acionou o advogado Guilherme Agostineto para tomar providências imediatas sobre o crime.

"Estamos em contato com o departamento jurídico da emissora. Iremos tomar todas as medidas judiciais pertinentes ao caso, inclusive na esfera criminal. Já solicitamos a divulgação do funcionário responsável pela ofensa. Ainda estamos analisando as responsabilidades".

Sabrina Paiva disse ter ouvido um xingamento vindo de trás de um dos vidros da sede, onde geralmente ficam cinegrafistas e outros profissionais do reality show. "Na hora em que eu fui tomar água, estava todo mundo sentado, aí eu ouvi 'senta aí macaco' e um palavrão", comentou a modelo. Outros peões da casa também disseram ter ouvido o comentário.

De acordo com a emissora, o funcionário que ofendeu a participante foi identificado e teve seu contrato rompido imediatamente.

"A família e amigos estão muito abalados com o ocorrido e estão em total apoio a Sabrina. Estamos enviando o caso ao Ministério Público e cobrando uma posição concreta da emissora", disse o advogado.

"Só estou aguardando o restante da documentação para elaborar a representação criminal. Acredito que até sexta-feira, essas medidas judiciais já tenham sido encaminhadas."

A pena prevista pelo crime de injúria racial é de reclusão de um a três anos e multa.

Em nota divulgada na manhã de hoje, a Record afirma que repudia veementemente esta atitude e qualquer tipo de preconceito. A peoa foi avisada hoje mesmo sobre a demissão do funcionário.

No programa de hoje, o apresentador Marcos Mion se pronunciará e falará ao público a respeito do caso.