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Mion defende Sabrina em caso de racismo na Fazenda: "Me deu raiva"

Sabrina chora em A Fazenda - Reprodução
Sabrina chora em A Fazenda Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL

06/11/2019 18h29

Marcos Mion foi hoje ao Instagram comentar o caso de racismo sofrido por Sabrina Paiva, no episódio de ontem de "A Fazenda". O apresentador do reality defendeu que a peoa processe o funcionário da emissora, já demitido, que a chamou de "macaco".

"Senti vontade de falar como pessoa, como ser humano", disse Mion, afirmando que sua emissora oferecerá todo o apoio jurídico à participante do reality.

"Eu vi o vídeo [depois do fim do programa]. O cara falou nos bastidores tão alto que vazou no microfone dos participantes. Eu fui embora com uma raiva e uma vergonha. Todo mundo [saiu assim]", disse.

"Foi um caso lamentável. Nem é essa a palavra. Hoje em dia, é triste, é desumano, é crime. Torço que a Sabrina leve isso [a ação judicial] adiante e tenha coragem. Vi que a família está preparada e eu torço para que sigam adiante. É inaceitável uma pessoa tratar outra assim".

Ontem, na Fazenda, Sabrina Paiva ouviu um funcionário chamá-la de "macaco" pouco antes da prova do fazendeiro. A Record TV emitiu um comunicado confirmando as informações da peoa. De acordo com a assessoria da emissora, um operador de câmera fez um comentário racista e teve seu contrato de trabalho rompido.

Pouco após a emissora divulgar o comunicado, Sabrina recebeu um envelope informando sobre a demissão do funcionário e que ela pode tomar uma medida judicial. "Eu tinha certeza que eu tinha ouvido, que bom que isso aconteceu. Fico mais tranquila", disse a modelo.

Triste, Sabrina chorou e comentou com os colegas que por vezes sente que o país não teve nenhuma real conquista em relação ao racismo estrutural.

A família de Sabrina acionou o advogado Guilherme Agostineto para tomar providências imediatas sobre o crime. "Estamos em contato com o departamento jurídico da emissora. Iremos tomar todas as medidas judiciais pertinentes ao caso, inclusive na esfera criminal", disse Agostineto ao UOL.