Regina Casé abriu mão de programa para atuar em Amor de Mãe
A atriz e apresentadora Regina Casé estreia hoje na novela Amor de Mãe da TV Globo. Em entrevista ao jornal Extra ela contou que abriu mão de um programa no ano passado para dar vida à sua personagem Lurdes, uma das três protagonistas.
Depois de anos se dedicando principalmente à programas na televisão, Regina contou que tinha muita vontade de voltar à atuar, mas que precisava de coragem para deixar de viajar o país em seu trabalho de apresentadora.
"Olha que bacana para uma atriz: eu leio uma cena e já fico ansiosa para gravar logo porque quero ver aquilo acontecer. O texto da Manuela [Dias], a fotografia do Walter Carvalho, a direção artística do José Luiz Villamarim... É tudo o que eu sempre quis", disse. "A ficção, atualmente, é uma maneira mais suave, doce, para conversar com as pessoas. Elas estão muito arredias, não conseguem se ouvir. Por meio da emoção e do amor de mãe, contando com a minha atuação, acho que é mais fácil ser uma ponte entre as diferenças, algo que sempre fiz".
Ela chegou a avisar à sua família que deve "sumir" para se dedicar à novela. "Vai ser brabo, já tem sido, mas me programei muito. Eu estava com um novo programa engatilhado para entrar no ar em outubro de 2018, quando fui convidada para a novela. Fiz esta escolha, quis me dedicar, e avisei em casa que iria sumir".
Sua personagem na novela, Lurdes, é mãe de quatro filhos e tem um deles vendido pelo marido a um traficante de crianças do Rio. Ela então parte em busca do filho junto com os outros três e no caminho adota uma bebê recém nascida.
"Lurdes é uma mulher como a maioria das brasileiras, nordestinas principalmente: sua vida é trabalhar e defender seus filhos. Ela tenta dar a eles dignidade, princípios, exemplos de honestidade. Acho que esta personagem não pode ter nenhum momento racional. Ela é só emoção e coração".
"Essa novela é uma surra de emoção. Não sei como vocês vão aguentar", diz.
Ela compara a si mesma com sua personagem e diz terem muito em comum, tendo ela própria adotado um filho. "Temos o defeito da superproteção. Sempre digo que amor de mãe é uma droga poderosíssima, com que você vê e sente coisas que não existiam antes. Ser mãe por adoção é um contato direto com o mistério, é como colocar um plug no sagrado. Eu não conhecia Roque num dia e, no outro, eu o amava tanto quanto amo Benedita. Achava que seria uma construção, mas não. É um troço estranho que vem de um lugar maluco".
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