Sthefany Brito diz que aprendeu a se preservar após duas separações
Sthefany Brito, 32, começou na TV ainda criança na novela Chiquititas. De lá pra cá, fez alguns trabalhos na Globo, deu pausas na carreira e virou notícia por conta de sua vida amorosa. Há dois anos está na Record, onde atuou em duas novelas bíblicas: O Rico e Lázaro (2017) e Jazabel (2019). Agora, a atriz se prepara para viver seu papel considerado o mais maduro. Ela dará vida à prostituta Donatella em Amor Sem Igual, de Cristianne Fridman, que estreia dia 10 na Record.
"É um meio super adulto, o figurino é mais sensual, sem precisar ser vulgar, é sem dúvida o personagem mais adulto que faço", conta a atriz.
Em 2009, Sthefany foi capa de muitas revistas de celebridades que estamparam fotos do seu casamento de "conto de fadas" com o jogador Alexandre Pato. Eles celebraram a união com um festão avaliado em R$ 1 milhão no Copacabana Palace. Logo em seguida, a atriz pausou a carreira para acompanhar o marido em Milão, na Itália.
Nove meses depois, o casal voltou a ser manchete de jornais e revistas, dessa vez, por conta do fim do relacionamento relâmpago.
Ela diz que, ao longo do tempo, aprendeu a ser discreta em relação à sua vida pessoal.
Aprendi a me preservar, certas coisas não precisam ser mostradas, faladas, até pra preservar o outro e acabar me preservando também, mas isso só o tempo que mostra.
Sthefany Brito, atriz
Julgamentos e interesse das pessoas por sua vida pessoal também atrapalharam Sthefany, o que a fez impor limites.
"Já me incomodou muito, mas de uns anos para cá entendi que faz parte. Da mesma maneira que você recebe mil elogios do público, também vem as críticas, os julgamentos, pessoas que acham de situações que não sabem nada, mas faz parte. A partir do momento que você está ali exposto, é pro bem e pro mau. Não perdendo o respeito, está tudo certo."
O segundo casamento de Sthefany —dessa vez com o empresário Igor Raschkovsky— chegou ao fim em outubro. Eles estavam casados havia apenas um ano e juntos, havia oito.
"Estou trabalhando muito, com a cabeça ocupada e está tudo bem com os meus cachorrinhos que são minha melhor terapia. Estou bem, a gente é amigo e ele é a pessoa que mais admiro no mundo, isso não muda nada", disse ela, que não descarta totalmente uma reconciliação. "O futuro só Deus sabe."
Para superar as adversidades, ela faz terapia e recomenda para todos como uma forma de autoconhecimento.
"Terapia é pra vida. Se todo mundo tivesse oportunidade, deveria fazer. Terapia é pra gente se conhecer, entender, se fazer respeitar, estar feliz consigo mesmo. Eu faço terapia, é o melhor presente que já me dei".
Prostituta e estudante na ficção
Donatella, personagem da atriz na novela, tem uma vida dupla. Estuda enfermagem, mora num lar para idosos, cuida deles e, à noite, trabalha como garota de programa.
"Ninguém sabe, principalmente o avô dela Geovani [Paulo Figueiredo]. Ele é a única família que ela tem, o avô é o amor da vida dela, o maior medo dela é de um dia ele descobrir que ela trabalha como garota de programa."
Apesar de a novela tratar de um tema ousado, a prostituição não é o foco da trama.
"A gente está falando sobre prostituição, mas sem se aprofundar muito nele, é um meio muito cruel para a mulher. Minha personagem se envolve com uma pessoa, ele acha meio que é dono dela, então é uma história que é a realidade de muitas mulheres", explica a atriz.
A profissão de garota de programa foi a alternativa que Donatella encontrou para bancar a faculdade. "É legal mostrar assim sem julgamentos porque foi a maneira que ela encontrou de ganhar a vida de uma maneira honesta. É o corpo dela, então ela escolhe o que fazer com isso", opina.
A atriz não fez laboratório ara criar a personagem, mas procurou pesquisar mais sobre esse universo.
"Sei de algumas meninas que vivem assim, não cheguei a conversar com ninguém, mas li alguns relatos na internet, mas mais do que saber do que essas meninas vivem, é o que elas passam, relações abusivas que elas entram, clientes que acham que podem fazer o que querem e o que não querem porque estão pagando. Uma menina que se apaixona por um cliente e acha que algum dia aquilo vai dar em alguma coisa e ele nunca a assume. É entender que lugar essas meninas são colocadas na sociedade."
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