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Roberta Rodrigues diz que está receosa com pandemia em comunidades

Lupita (Roberta Rodrigues) de Nos Tempos do Imperador - Divulgação/TV Globo
Lupita (Roberta Rodrigues) de Nos Tempos do Imperador Imagem: Divulgação/TV Globo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/03/2020 17h46

A atriz Roberta Rodrigues deu uma entrevista, publicada na tarde de hoje, onde se mostra preocupada com o avanço da pandemia de coronavírus nas comunidades.

Ela, que está de quarentena ao lado do marido Guilherme Guimarães e da filha do casal, Linda Flor, contou como tem sido os primeiros dias dentro de casa. "É um mix de sentimentos, é a primeira vez que vamos ficar confinados. Tentei analisar como um processo de conhecimento pessoal e de aprofundamento de maneira intensiva no relacionamento com meu marido. Até mesmo a relação com a minha filha: você fica descobrindo fórmulas de entender e respeitar. Até porquê para uma criança de três anos ficar dentro de casa, é complicado", comentou Roberta para a Marie Claire.

Em seguida, ela prosseguiu explicando suas preocupações. "Nos últimos dias, comecei a refletir sobre as questões do mundo e quase caí no choro, pensando em quando que isso vai ter um fim, quando poderemos estar de novo com familiares e amigos, fazer o que a gente ama, trabalhar. Eu sou uma pessoa muito ativa, não consigo ficar parada. Acho que estamos renovando os valores, conceitos. No final, vai ser bem importante. O planeta está pedindo para você se colocar no lugar do outro", ponderou.

Roberta nasceu e cresceu no morro do Vidigal, no Rio de Janeiro, e ainda tem parentes e amigos morando na região. Por isso mesmo, tem pensado bastante neles por conta do avanço do vírus em território carioca. "Eu já estou sentindo muita dor pelo que está por vir nas comunidades. É o início de mais uma crise periférica porque são lugares menos favorecidos", declarou.

"Fico triste porque vamos perder muitas pessoas, quando o coronavírus chegar nas comunidades vai ser um dominó. Através das redes sociais do meu projeto social no Vidigal, tento alertar as pessoas a olhar para o seu vizinho. Se der ruim para ele, vai dar para o resto. Mas isso na medida do possível, pois como manter a higiene se há lugares que não há água?", questionou.