Marcela explica 'medo' de Babu e fala de racismo estrutural: 'Abalada'
Eliminada do último paredão enfrentado com Babu e Flayslane, Marcela ainda tenta entender o "BBB 20" visto do lado de fora.
"Fiz o melhor que podia para aquele momento. Se pudesse voltar no tempo, sabendo o que eu sei hoje, daria o meu melhor de novo. Mas fui tão eu, estava tão entregue, que não sei se o resultado seria diferente", ela diz.
Dentro da casa, ela comentou em conversa com Ivy, Mari Gonzalez e Flayslane que tinha medo de Babu. Ao UOL, a médica afirma que o admira muito e que ele é uma pessoa "com uma história incrível, um ator excepcional".
Durante o programa somos levados a situações extremas e a convivência com ele, em alguns momentos, era bem difícil. Temos algumas características diferentes que nos afastam, mas pensamentos que nos aproximam.
A conversa com Ivy causou revolta em parte do público e teve até gente pedindo o cancelamento de Marcela. Ela chegou a dizer que esperaria ele sair da cozinha para entrar.
"Quando falava em ter medo dele, era de ele ficar bravo comigo, porque rolavam muitas discussões de cozinha e rolava uma tensão em relação a isso. Era pela maneira como ele se colocava, mais explosivo", ela diz.
Racismo estrutural
Fora do "BBB 20", Marcela faz mea culpa e afirma ter interesse em reavaliar seu comportamento lá dentro com Babu.
Sei que há racismo estrutural e esse é um tema que eu quero estudar mais e aprender muito. Nunca poderia me imaginar nessa posição, estou bastante abalada, mas queria aproveitar esse espaço para pedir desculpas.
Chocada
No "BBB", Marcela foi atingida pela "cegueira" da paixão. Enquanto Daniel cometia deslizes, que vez ou outra ocasionavam em perdas de estalecas, a médica parecia não se incomodar e seguiu a fundo no romance.
"Já vivo intensamente na minha vida real. Lá dentro essa característica foi potencializada. Meu envolvimento com ele não foi parte do jogo, até porque eu sempre disse que achava que casal atrapalhava".
O público, no entanto, não perdoou o gaúcho, que foi cancelado quando ainda estava lá dentro. O envolvimento dos dois acabou causando ranço em alguns.
Até Rafael Portugal entrou na brincadeira de torcer para que o brother fosse eliminado.
Agora que os dois estão fora do "BBB", eles pretendem se reunir em breve para conversar e decidir o futuro da relação.
"Ele disse que quer conversar comigo pessoalmente. Nós ficamos muito chocados com essa repercussão do nosso relacionamento aqui fora. A gente vai dar um jeito de se encontrar de maneira segura nessa quarentena".
Marcela, a fada eliminada do "BBB20"
"Temos muito o que evoluir"
Marcela admite que está, aos poucos, assimilando o que aconteceu, tentando entender o game por outro prisma. De fada sensata a cancelada, ela acredita em sua própria evolução e de outras sisters após o "BBB".
Depois de afirmar a Tiago Leifert, logo que foi eliminada, que acreditava que Ivy teria chances de vencer o programa, sua opinião mudou depois de ser informada da repercussão negativa dos comentários preconceituosos da mineira com o público.
"A Ivy é uma menina muito legal. Sinto que, assim como eu, ela está disposta a aprender, a melhorar. Temos muito o que evoluir", diz ela.
Depois de ver a força que Babu tem aqui fora, ela acredita que ele tem chances de vencer o "BBB".
"Vendo aqui de fora, não acho que a Ivy vá ganhar o programa. Acho que o Babu e a Rafa têm torcidas mais consolidadas. Mas queria muito que a minha amigona, a Gi, ganhasse".
"Haters são cruéis"
Essa edição do "BBB" é, sem dúvida, a que teve mais "cancelamentos" de participantes. Tudo isso pela força das redes sociais, que repercutem e julgam rapidamente o mau comportamento dos participantes.
Marcela sente uma certa tensão com esse julgamento público na web.
"Me preocupa muito! Os haters são cruéis. Por exemplo, há gatilhos de depressão e eu acho que esse julgamento das redes sociais pode ser um deles. Te chancelam, te julgam, te cancelam. Se você não tem uma base muito forte, uma família, uma rede de apoio, se desestabiliza".
"Medicina é um ato de amor"
Apesar da fama no "BBB", Marcela não aponta, no momento, interesse em mudar de área. Ginecologista, especialista em sexualidade feminina e na saúde LGBTTQIA+, ela quer continuar atuando na medicina.
"Trabalhar com a saúde da mulher pra mim é tudo. A medicina é mais do que uma carreira, é um ato de amor, de entrega".
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