Ex-BBB Clara diz o que faz como camgirl e que já ganhou US$ 20 mil por mês
Clara Aguilar ficou famosa no "BBB" em 2014 (ela protagonizou o único romance lésbico da história do programa), mas nem todo mundo se recorda do que ela fazia antes do reality show da Globo. Além de DJ, Clara também era e continua sendo camgirl, o termo dado a mulheres que trabalham em sites de bate-papo se exibindo para a câmera. Ao UOL, ela conta que já não fica mais tanto tempo online, mas mesmo assim notou um significativo aumento de público em razão da quarentena pela pandemia do covid-19.
Acho que as pessoas estão numa carência, né? Principalmente as que moram sozinhas. Tenho muitas clientes mulheres também, não são só homens, tenho feito muito mais dinheiro
O que nem todo mundo imagina, e que ela faz questão de desmistificar, é que nem todos os clientes estão atrás de estímulos sexuais. E se dá para faturar na profissão e ter uma vida tranquila? Ela confirma, mas vai depender do esforço e do profissionalismo de quem resolve entrar nesse segmento —que não é exclusivo para mulheres.
Um ponto crucial para mim é o dinheiro. E geralmente as camgirls que ganham mais dinheiro trabalham observando quem está do outro lado e não tirando a roupa. A gente age praticamente como psicóloga. Muitos clientes entram para contar como foi o dia, dos dramas da vida. A gente conversa e aconselha. A camgirl que sabe conversar sobre tudo e criar um laço com o cliente é a que vai ganhar mais dinheiro
Ela, que é camgirl há 14 anos, diz que antigamente só se dedicava a sites gringos e, como era extremamente focada, faturou bastante.
Dá para viver só como camgirl. Em um mês bom, alguma meninas faturam até R$ 12 mil. Dá para ganhar no mínimo R$ 3 mil, R$ 4 mil. Tem menina que ganha R$ 25 mil por mês. Eu não fico online todos os dias, entro de vez em quando de acordo com o tempo disponível. Quando eu fazia o site gringo cheguei a ganhar US$ 20 mil por mês
O pedido mais bizarro como camgirl
A ex-BBB costumava ficar até oito horas por dias interagindo como camgirl, mas hoje ela prefere equilibrar melhor com outras prioridades. Além de atuar como DJ, Clara é casada e tem dois filhos. Ela também tem um um canal sobre sexo no YouTube com mais de 1 milhão de inscritos.
"Não tenho mais esse pique de fazer maratona. Tem meninas que chegam a ficar 24 horas online. É algo comum, colocar uma meta de horário e vai para cima. Só no energético. Eu costumo ficar de uma a três horas", declara.
Entre tantos pedidos, ela conta qual foi mais estranho que recebeu até hoje:
O mais bizarro era um cliente que gostava de entrar e me ver dormindo. Foi o dinheiro mais fácil que já ganhei na minha vida toda
Como funciona o chat?
O site que Clara Aguilar participa como camgirl é o Câmera Privê. O cadastro é gratuito, mas para interagir com a modelo é preciso levá-la a uma sala privada em que a cobrança é feita por minuto. Ainda é possível enviar "presentes", que custam entre um e mil créditos. Além das mulheres, homens também participam —eles são chamados de camboys.
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