Lúcio Mauro Filho diz ter tido aula de feminismo com atrizes de 'Malhação'
Resumo da notícia
- Lúcio Mauro Filho viveu o pai viúvo Roney em 'Malhação - Viva a Diferença'
- O ator disse ter aprendido muito sobre o universo feminino na trama
- O artista afirma que a troca com o elenco jovem foi benéfica para sua vida pessoal e familiar
Lúcio Mauro Filho levou para a vida pessoal a experiência que teve ao viver Roney, pai que criou sozinho a filha, Keyla (Gabriela Medvedovski), em "Malhação - Viva a Diferença". Na trama, reprisada agora durante a quarentena do coronavírus, o viúvo precisou aprender a desvendar os mistérios do universo feminino para construir a relação com a adolescente.
"Foi incrível aquela convivência. Aprendi muito com todas as meninas do elenco. São empoderadas, inteligentes. A troca com a Gabi era incrível. Mantemos contato até hoje. Minha família se dá muito bem com ela, e eu, com os pais dela", declarou o ator, que afirmou ter aplicado a vivência dos bastidores na relação com os filhos adolescentes, Bento, 19 anos, e Luiza, 17.
O aprendizado também foi de grande utilidade quando ele e sua mulher, Cíntia Oliveira, tiveram Liz, atualmente com 2 anos. A gravidez aconteceu quando a novela estava no ar. "Acredito que seja mais fácil entender o universo feminino quando um pai se torna mãe também, como era o Roney. É uma situação que acontece com menos frequência na nossa sociedade, mas acontece, e esses homens são transformados."
Ao interpretar o pai, que abre mão da carreira para fazer o papel também de mãe, o ator viu o quanto a mulher se esforça para conciliar suas tarefas ao se tornar mãe, mesmo nos tempos modernos.
"A mãe de 2020 continua sendo uma heroína. Continua tendo que equilibrar ancestralidade e passado com futuro, porque volta e meia as conquistas da mulher são surrupiadas pelo mundo, ainda muito masculino. A mulher tem dificuldades de ter o seu papel entendido."
Consciente de seu lugar de fala, o artista busca conversar com a mulheres à sua volta para entender as reais necessidades que elas têm. "Eu falo como um observador que vive em um mundo muito feminino. Acho que a mulher de 2020 precisa de um homem de 2020 melhor, e a construção desse homem ainda está engatinhando", lamenta.
Para ele, é importante que o homem se conscientize de seu papel na família, dentro do casamento e na criação dos filhos. "Todo homem deveria acompanhar para valer a gestação da mulher. Acompanhar esse momento em que você não está com o bebê na barriga, mas tem tanta responsabilidade quanto a mulher", conclui.
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