Huck critica demissões na Saúde e uso da cloroquina: 'Brasil descoordenado'
O apresentador Luciano Huck se posicionou hoje sobre os últimos acontecimentos envolvendo o Ministério da Saúde do governo de Jair Bolsonaro. Huck se mostrou em desacordo com as demissões recentes de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, além das ações no sentido de ampliar o uso da cloroquina para tratamento de pessoas contaminadas pelo coronavírus.
"Fatos... Ministros técnicos e competentes fritados em meio à pandemia. Ministérios aparelhados. Cloroquina no tratamento da doença sem amparo da ciência", escreveu o apresentador no Twitter.
Huck também lembrou a nomeação pelo ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazzuelo, do seu assessor especial Zoser Plata Bondim Hardman de Araújo. A decisão causou polêmica porque Zoser é advogado criminalista, sem formação médica, e já defendeu milicianos do Rio de Janeiro.
"Um advogado criminalista como assessor especial da Saúde", continuou Huck em sua publicação. "O Brasil está descoordenado", concluiu o apresentador.
Por vezes cotado como possível candidato à presidência em 2022, apesar de nunca ter confirmado sua intenção, Huck já vinha fazendo comentários políticos nos últimos dias. Anteontem, o apresentador da Rede Globo fez referência a falas de Bolsonaro e do ex-presidente Lula sobre a pandemia.
"Assustador. Duas das principais autoridades do país seguem frias na semana que vamos chegar a 20 mil mortos. Sensibilidade zero. Nenhuma palavra de carinho com as famílias vítimas da pandemia. Um preocupado com o tamanho do Estado. O outro com a tubaína", escreveu Huck, repetindo a mesma conclusão. "O Brasil está descoordenado."
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