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Renata Vasconcellos apresenta JN após invasão de homem à Globo e pede paz

Renata Vasconcellos apresenta "Jornal Nacional" após invasão de homem à Globo - Reprodução/TV Globo
Renata Vasconcellos apresenta "Jornal Nacional" após invasão de homem à Globo Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

10/06/2020 20h30

Renata Vasconcellos apresentou o "Jornal Nacional" depois de virar alvo de homem, que invadiu as instalações da TV Globo, no Jardim Botânico, zona sul do Rio. A âncora comandou o "JN" ao lado de William Bonner, que também relatou um "grande susto" no episódio.

Um homem, não identificado, invadiu a sede do jornalismo da emissora portando uma faca e fez a repórter Marina Araújo como refém. O rapaz queria falar com Renata Vasconcellos - hoje a apresentadora do Jornal Nacional completa 48 anos. Renata interveio nas negociações. O homem foi detido e Marina Araújo, liberada sem ferimentos.

"Foi um susto enorme, mas nós recebemos aqui, neste ambiente da Redação, as duas colegas sãs e salvas. E por isso agradecemos também a ação impecável da PM na proteção delas. Não foi um aniversário incrível, né, Renata?! Mas o mais importante é que a Marina está bem, que você está bem, e vida que segue", disse Bonner. "É isso aí, vida que segue. Desejo paz a todos", completou Renata.

Ele queria entrar ao vivo

Segundo pessoas que presenciaram a situação, o homem teria a intenção de aparecer ao vivo na Globo. Ele chegou a pedir o sinal do Globoplay para ver se estava na TV. Os funcionários, então, colocaram uma câmera fingindo que estava ao vivo, mas só transmitia o sinal internamente, como se fosse um repórter.

Vamos fazer o seguinte? Pra ficar legal? A minha palavra pra você: você vai na Renata Vasconcellos, e vai falar com ela. Mas a gente solta a menina primeiro que ela não tem nada a ver com a Renata Vasconcellos

Comunicado interno

Os funcionários que trabalham no Jardim Botânico receberam um e-mail assinado por Ali Kamel, diretor-geral de jornalismo da emissora, para falar sobre a situação:

A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção.

*Com informações de Leandro Carneiro e Liv Brandão, do UOL, em São Paulo