Fefito: 'João de Deus é uma história assustadora, mas necessária'
A série documental "Em Nome de Deus", primeira produção do núcleo de documentários da Globo sob a coordenação de Pedro Bial, chegou na noite de terça (23) ao Globoplay. Os seis episódios narram a vida do médium João de Deus desde a sua infância, em Goiás, e mostram como ele conseguiu esconder centenas de abusos sexuais por mais de 40 anos.
No podcast UOL Vê TV #32, Chico Barney, Débora Miranda, Mauricio Stycer e Fefito analisam o investimento que a Globo tem feito nesse tipo de formato mais aprofundado (no vídeo a partir de 20:28).
"'Em Nome de Deus' é uma série assustadora, mas necessária", opina Fefito. "Estávamos precisando de projetos que transformam tramas reais em ficção. João de Deus se achava acima da lei, era um predador e potencial assassino, mas ainda tem gente que passa pano para criminoso", diz.
Para o colunista do UOL, outro documentário fundamental produzido recentemente é o de Marielle Franco. "A Globo deveria acompanhar de perto para fazer uma segunda temporada."
Segundo Débora, a Globo está trabalhando tanto internamente quanto em parceria com produtoras independentes para produzir esses documentários. "São assuntos frescos, como o caso da Marielle, que nem foi concluído, e isso é importante. Às vezes a gente não consegue olhar para a questão dessa forma editada e finalizada", observa a editora de TV e Famosos do UOL.
Para ela, a iniciativa confere relevância ao Globoplay, que tem potencial para ir além das novelas. Débora destaca, ainda, que a plataforma lançará em breve um documentário sobre a dupla Sandy & Junior.
Barney lembra outras possibilidades, como uma série produzida pelo jornalista e diretor André Barcinski com Pedro Bial sobre Michael Sullivan e Paulo Massadas.
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