Fernanda Torres sobre quarentena: 'Me formei em cabeleireira e maquiadora'
Rindo para não chorar da atual situação causada pela pandemia do coronavírus, Fernanda Torres tem levado o isolamento social com humor. Durante o "Conversa com Bial" desta madrugada, na Rede Globo, a atriz e apresentadora brincou dizendo que virou uma autodidata, se especializando, por necessidade, em várias profissões.
"Olha, nessa quarentena eu já me formei em cabeleireira, em maquiadora, em iluminadora, em set designer (cenografista), e agora em técnica de todos os aparelhos [eletrônicos]. Eu sou um fenômeno", disse a eterna Vani, da série Os Normais.
Para ocupar o tempo e a mente, Fernanda também tem cultivado uma horta em sua casa que, inclusive, tem lhe dado uma certa dose de ação por conta de uma visita indesejada.
"As minhas beterrabas estão lindas, mas estou tendo uma luta com uma galinha selvagem que está comendo as minhas beterrabas. Então, também estou praticando tiro (risos)", falou ela antes de exclamar: "Estou preparada para a 4ª Guerra Mundial, porque vou sobreviver no meu pedaço de terra com o que eu plantar, caçar, collher e com a raiz [do cabelo] feita, que é o mais importante".
Política e Portugal
O humorista e apresentador português Ricardo Araújo Pereira também participou do programa e, em certo momento, comparou o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro a um iogurte: "Fiquei surpreendido por ele ter prazo de validade tão curto. Me lembro dele ser considerado um herói, um caçador de corruptos...".
Aproveitando que Portugal está sendo um dos países exemplos no combate à pandemia do coronavírus, Fernanda explicou, ironicamente, a Ricardo o "plano maravilhoso" do governo brasileiro para tratar da crise sanitária.
"Vamos todos tomar cloroquina, que é o grande projeto do nosso país. Produzimos cloroquina a rodo e estamos enviando para Portugal se precisar", satirizou ela antes de continuar: "Realmente, a imunidade de rebanho talvez seja a solução para o problema da Previdência [Social] no Brasil. Nós matamos os idosos, os carentes, e não haverá mais o problema do rombo da Previdência".
No entanto, na hora de falar sério, Fernanda se mostrou preocupada com o andamento dos acontecimentos: "Tenho medo que haja uma repetição do século XX, porque veio essa pandemia, com esses governos nacionalistas. Será que vamos ter que passar pelas décadas de 30 e 40 para chegar nas de 50 e 60, sabe?".
Sobre o crescimento do coronavírus no Brasil, especialmente visto pelos olhos dos outros países, ela disse: "Logo não será mais chamado de vírus chinês, e sim de vírus brasileiro".
O "Conversa com o Bial" vai ao ar de segunda à sexta-feira após o Jornal da Globo.
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