Glória Maria relembra descoberta de tumor: 'Não é para fraco, não'
Depois de ter sido diagnosticada, em novembro do ano passado, com um tumor no cérebro e ter passado por uma cirurgia, Glória Maria teve que adiar mais uma vez seu retorno à televisão por causa da pandemia do novo coronavírus. Recuperada, a jornalista tranquilizou o público sobre seu estado de saúde e aproveitou para contar como tudo aconteceu.
"Passei um sufoco. Realmente, fui atropelada por um trem assim do nada. Eu, uma pessoa que nunca tive uma dor de cabeça, saudável... De repente, entro em casa, fecho o meu portão, caio, desmaio. Quando vou ver o que é, descubro que estou com um tumor no cérebro. Só isso. Não é para fraco, não", contou Glória em participação no programa "Altas Horas" de ontem.
A operação, feita pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, foi bem-sucedida e até no momento mais difícil, ela não se deixou abater.
"Quando saí, depois de seis horas de cirurgia, olhei para ele falei: 'Me diz uma coisa só, pelo amor de Deus, estou careca?', e ele: 'Você dá tanta sorte que eu só precisei fazer um corte pequeno, não tirei três fios do seu cabelo'", brincou.
Com saudade da rotina antiga, Glória se diz pronta para voltar a viajar o mundo novamente.
"A vida é única. Ninguém pode viver a vida pelo outro. Tive que operar e saí dessa. Pouca gente imaginava que eu sairia, mas eu saí e saí bem. Estou inteira, recuperada, pronta para descobrir esse mundo novo que vai surgir dessa loucura toda que a gente está vivendo", disse.
Quarentena
Passando o período de isolamento social com as filhas Laura e Maria, de 11 e 12 anos, Glória aproveitou a quarentena para se dedicar a coisas que antes não tinha tempo para fazer.
"Organizei muitas das coisas que já fiz, que eu não tinha nem noção, vi muita televisão e resgatei amigos queridos que nunca mais tinha tempo. A minha vida era uma loucura", contou.
A jornalista, inclusive, tem esperança de que as pessoas mudarão o jeito de ver a vida depois da pandemia.
"Estou louca para acabar isso, primeiro para acabar o sofrimento das pessoas, o sofrimento do planeta. Ninguém pode sair igual depois de uma experiência como essa", finalizou.
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