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Âncora da CNN relata paralisia do sono: 'Senti alguém puxando meu pé'

O âncora da CNN Diego Sarza fez seu relato no ar - Reprodução/YouTube
O âncora da CNN Diego Sarza fez seu relato no ar Imagem: Reprodução/YouTube

Do UOL, em São Paulo

18/08/2020 11h20

O âncora da CNN Diego Sarza contou dos sustos que passou ao se ver com paralisia do sono. O jornalista relatou, durante um programa do canal, que já teve a experiência algumas vezes e que chegou a sentir seu pé sendo puxado, sem conseguir acordar ou se mexer.

"Passei por essa experiência faz um tempinho. A primeira me assustou bastante, eu viajei para a casa dos meus pais, tinha acabado de deitar e estava começando o sono", relatou ele.

"Parecia uma espécie de pesadelo, mas tinha consciência também. Eu sentia alguém puxando meu pé e falando meu nome. E eu tentava me mexer, acordar, falar alguma coisa, e não conseguia. Essa foi a primeira, e bastante traumática", disse Sarza. "Passei por outras, pelo menos mais duas, mas nas outras experiências eu tinha consciência de que era mais um episódio da paralisia do sono."

A CNN usou o quadro "Correspondente Médico", com o médico Fernando Gomes para explicar que o cérebro não fica inativo nos momentos de sono. E, se uma parte do cérebro desperta antes de outra, pode haver sensações de "estranheza".

"Eu já passei por isso, estar no meio do sonho, ter a percepção que já estou no meu corpo físico e não conseguir me mexer", relatou o médico.

"O sono tem estágios e há uma fase em que os músculos estão repousando, mas o cérebro, neste momento, está com atividade igual à de quando estamos acordados", afirmou Gomes, sobre a fase em que se iniciam os sonhos.

"Provavelmente ele entrou numa fase em que o cérebro estava totalmente ativo, que é a situação em que temos os sonhos, mas com o corpo totalmente relaxado. Se a consciência vem, os órgãos sensoriais permitem que você sinta a presença no ambiente que você está, mas seus músculos não conseguem ser movimentados, você tem essa percepção de paralisia. Dá uma sensação terrível."

A apresentadora Maisa já contou ter passado por situação semelhante, que descreveu como "horrível".