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Cassio Gabus Mendes fala de romance com a esposa em novela: 'Lenda popular'

Cassio Gabus Mendes e Lídia Brondi como par em "Meu bem, meu mal"; Novela dos anos 1990 foi última da atriz, hoje psicóloga - Reprodução/Instagram
Cassio Gabus Mendes e Lídia Brondi como par em "Meu bem, meu mal"; Novela dos anos 1990 foi última da atriz, hoje psicóloga Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/10/2020 09h54Atualizada em 05/10/2020 09h57

Cassio Gabus Mendes voltou ao ar nas novelas da TV Globo na reprise de "Meu bem, meu mal", que estreou na última semana no Globoplay.

Na obra de 1990, escrita pelo pai, o autor Cassiano Gabus Mendes, Cassio fez sucesso como Doca, par romântico de Fernanda, interpretada por Lídia Brondi, sua esposa desde 1991. Mas apesar da "lenda popular" sobre um romance de bastidores, o ator lembra que os dois ficaram juntos apenas depois do trabalho.

"Existe uma lenda popular de que eu a Lídia ficamos juntos nesta novela. Na verdade, não foi nada disso. Já tínhamos feito 'Vale tudo' (1988) e 'Tieta' (1989). Em 'Meu bem, meu mal', fomos par romântico, mas era uma relação profissional. Como atores, tínhamos muita química em cena. Ela sempre foi uma atriz maravilhosa. Foi depois da novela, fora do ar, que nos aproximamos e ficamos juntos", contou Cassio à colunista Patrícia Kogut.

Brondi, que nos anos 1980 já havia sido casada com o diretor Ricardo Waddington, com quem tem sua única filha, Isadora, abandonou a televisão após "Meu bem, meu mal" para se dedicar à psicologia.

Cassio diz que, em casa, os dois quase não conversam sobre a profissão:

"Tem muitos anos que a gente não fala sobre atuação ou novelas. Evidentemente, vez ou outra acaba passando uma cena nossa e a gente comenta. Mas não é um dos temas recorrentes no nosso cotidiano", afirmou.

O ator, de 59 anos, ainda falou da relação "sem privilégios" com o pai durante suas participações nas novelas de Cassiano, com quem também trabalhou em "Elas por elas" (1982), "Champagne" (1983), "Ti Ti Ti" (1985) e "Brega & Chique" (1987).

"O meu pai sempre foi muito profissional comigo e com o meu irmão (Tato Gabus Mendes). Não era de passar a mão na cabeça. Quando estávamos juntos em família, quase não falávamos sobre trabalho. De vez em quando, ele elogiava uma cena específica ou outra. Mas era raro. Ele costumava até ser mais tranquilo com os outros atores do que com a gente", avalia Cassio sobre o autor, que morreu em 1993, aos 64 anos, após um infarto.

Ao falar da pandemia ao lado da esposa, em sua casa em São Paulo, Cassio confessa que não passou por grandes dificuldades de adaptação por já ser "caseiro", mas contou que passou por uma grande mudança durante o isolamento, aderindo à uma revolução tecnológica.

"Eu sempre fui muito lento nesta coisa de redes sociais. Mas sei que a nossa profissão vem mudando e que hoje elas são uma parte importante. Comecei a mexer no Instagram, timidamente, com medo de apertar o botão errado. Hoje, estou mais à vontade. Ainda tenho fobia é de gravar vídeos falados. Mas esse com certeza é um próximo passo que vou trabalhar", concluiu ele.