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Fábio Porchat tem 'medo' de ter um filho e atrapalhar seu casamento

Nataly Mega e Fábio Porchat estão juntos há 5 anos e não pensam em ter filhos - Reprodução/Instagram @natalymega
Nataly Mega e Fábio Porchat estão juntos há 5 anos e não pensam em ter filhos Imagem: Reprodução/Instagram @natalymega

Do UOL, em São Paulo

09/10/2020 09h25Atualizada em 09/10/2020 09h41

O humorista e apresentador Fábio Porchat afirmou que não planeja ter um filho junto com Nataly Mega em razão do medo da criança atrapalhar a relação entre o casal.

"É um inferno ter filho. O maior medo é perder o que construímos. Somos muito companheiros. Tenho medo de um filho atrapalhar. Esse casamento me dá paz, a gente compra as maluquices um do outro. E filho atrapalha", disse em entrevista ao jornal O Globo.

Ele lembra que no início do namora, tanto ele quanto Nataly não se pressionaram a pensar sobre.

O apresentador afirma que a relação é tão boa a ponto de eles não brigarem nenhuma vez durante a quarentena.

"Hoje, ela também não pensa", completou.

Outro medo

Falando sobre política, Porchat contou que outra preocupação sua é uma possível reeleição do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022.

O medo, segundo ele, é até maior do que atentarem contra sua vida.

"Eu tenho mais medo do Bolsonaro ser reeleito. Também tenho medo do Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, da Damares. O presidente montou uma equipe com pessoas que odeiam o que fazem", afirmou.

Ele não enxerga nenhum lado bom no governo federal, mas diz que os brasileiros têm que valorizar a democracia.

"Este governo é tão péssimo que a gente já acha o Supremo Tribunal Federal incrível, o Congresso ótimo. O Rodrigo Maia excelente. O Rodrigo Maia! Olha a que ponto chegamos", completou.

Humor e trabalho na Globo

Com o programa "Que História é essa, Porchat?" estreando na Globo agora em outubro, o humorista diz que não quertratar sobre política no novo espaço.

"Já tem muito lugar na TV para isso. As redes sociais também estão lotadas disso. É legal ouvir que a Angélica fez um ultrassom numa clínica veterinária quando estava grávida. O brasileiro está precisando desse respiro", contou.

Mas o humor, segundo ele, tem que pensar em piadas que não agridam e reforcem preconceitos da sociedade.

"Muito comediante vê o politicamente correto como cerceador. Na verdade, é um objeto da luta contra racista, homofóbico, machista, gordofóbico. As pessoas cansaram de apanhar. Para que fazer as piadas que o Costinha fazia em 1973?", questionou ele.