Fábio Porchat tem 'medo' de ter um filho e atrapalhar seu casamento
O humorista e apresentador Fábio Porchat afirmou que não planeja ter um filho junto com Nataly Mega em razão do medo da criança atrapalhar a relação entre o casal.
"É um inferno ter filho. O maior medo é perder o que construímos. Somos muito companheiros. Tenho medo de um filho atrapalhar. Esse casamento me dá paz, a gente compra as maluquices um do outro. E filho atrapalha", disse em entrevista ao jornal O Globo.
Ele lembra que no início do namora, tanto ele quanto Nataly não se pressionaram a pensar sobre.
O apresentador afirma que a relação é tão boa a ponto de eles não brigarem nenhuma vez durante a quarentena.
"Hoje, ela também não pensa", completou.
Outro medo
Falando sobre política, Porchat contou que outra preocupação sua é uma possível reeleição do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022.
O medo, segundo ele, é até maior do que atentarem contra sua vida.
"Eu tenho mais medo do Bolsonaro ser reeleito. Também tenho medo do Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, da Damares. O presidente montou uma equipe com pessoas que odeiam o que fazem", afirmou.
Ele não enxerga nenhum lado bom no governo federal, mas diz que os brasileiros têm que valorizar a democracia.
"Este governo é tão péssimo que a gente já acha o Supremo Tribunal Federal incrível, o Congresso ótimo. O Rodrigo Maia excelente. O Rodrigo Maia! Olha a que ponto chegamos", completou.
Humor e trabalho na Globo
Com o programa "Que História é essa, Porchat?" estreando na Globo agora em outubro, o humorista diz que não quertratar sobre política no novo espaço.
"Já tem muito lugar na TV para isso. As redes sociais também estão lotadas disso. É legal ouvir que a Angélica fez um ultrassom numa clínica veterinária quando estava grávida. O brasileiro está precisando desse respiro", contou.
Mas o humor, segundo ele, tem que pensar em piadas que não agridam e reforcem preconceitos da sociedade.
"Muito comediante vê o politicamente correto como cerceador. Na verdade, é um objeto da luta contra racista, homofóbico, machista, gordofóbico. As pessoas cansaram de apanhar. Para que fazer as piadas que o Costinha fazia em 1973?", questionou ele.
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