Xuxa nega que paquitas mantinham casos homoafetivos nos bastidores
A apresentadora Xuxa disse em entrevista à Tatá Werneck na estreia da nova temporada de "Lady Night" que as paquitas não tinham relações entre si nos bastidores.
"Não. As pessoas comentam que eu pegava paquitas e elas se pegavam... O que eu sei é que paquita pegava paquito. E ninguém mais podia saber e eu sabia", contou.
Xuxa ainda defendeu as suas ex-assistentes de palco e afirmou manter contato com elas em um grupo.
"A Mara Maravilha quer entrar", alfinetou Tatá Werneck, no que Xuxa não quis comentar.
Mara era uma das apresentadoras infantis que fizeram sucesso na TV, como Angélica e Eliana.
Momento depois, em um quadro imitando "haters" das redes sociais, Xuxa respondeu sobre possíveis má influências que as apresentadoras infantis tiveram na formação de crianças.
"Angélica começou criança e está muito bem. A Mara veio da Bahia e ralou pra caramba e fez o trabalho dela muito bem feito. Eu ainda estou aqui e a Eliana está contando nos dedinhos para não fazer um sinal feio para você", disse.
Mundo Perfeito
Tatá, que participou "Xuxa Park" em 1994, questionou se o padrão de estilo e de vida criado por ela na TV, era bom para si.
"Não. Faltava liberdade. Ninguém pode ter um mundo perfeito sem liberdade. Não tinha liberdade de falar as coisas que eu queria, nem de pensar, nem de agir", disse Xuxa.
Atualmente na Record e em fim de contrato, ela construiu décadas de sua carreira como Rainha dos Baixinhos na TV Globo.
"Eu era eu quando estava dormindo", completou ela na entrevista que vai ao ar hoje no canal Multishow.
Xuxa ainda disse que hoje vê muitos preconceitos "fortes na sociedade".
"É muito difícil falar para ter fé e que as coisas vão melhorar. Eu não sei o que vai acontecer", afirmou.
Primeiros passos do reinado
Reconhecendo Xuxa como figura importante da infância, tatá questionou como foi o início da carreira da apresentadora ainda na extinta TV Manchete.
Segundo Xuxa, lidar com crianças não era o seu ideal.
"Meu medo era como lidar com as crianças, porque eu não sabia o que fazer", disse. Ela lembrou da curiosidade de uma criança quando ela começou a ler um livro sobre educação sexual.
"Olhei para câmera e falei: não nasci para isso não", comentou.
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