Ariadna cobra mais transexuais no BBB: 'Existimos, e precisam nos inserir'
A ex-BBB Ariadna Arantes, 36 anos, primeira e única pessoa transexual a participar do reality global, em 2011 (sim, já faz 10 anos!), acredita que já passou da hora de o programa ter mais uma sister ou um brother trans. Em conversa com o UOL, ela cobrou mais visibilidade — e não apenas na "casa mais vigiada do Brasil".
"Sinto, sim, falta de representatividade não só no BBB, mas em muitos outros programas e produções. Nós existimos, e eles precisam nos inserir. Não é só bater palminha no dia da visibilidade trans."
Em conversa com o UOL, a esteticista, que recentemente posou nua pela primeira vez desde seu ensaio na Playboy (também em 2010), disse que ganhou 12 quilos antes do ensaio para a revista Spicyfire.
Apesar de um pouco de apreensão, ela afirma que fez questão de mostrar a beleza do corpo real, sem retoques, e encorajar a autoaceitação.
"Encarar as pessoas e a equipe, não mais com 26 anos e 58 kg, foi um pouco desafiador. Mas também libertador, de certa forma. Por que eu teria que ter vergonha da minha barriga, das minhas curvas e da minha celulite?", questionou.
Ariadna, que hoje mora na Itália e trabalha como esteticista, diz que passou dos 70 para os 82 quilos durante sua estada no Brasil na pandemia.
Ela veio ao País fazer um curso de micropigmentação, para o trabalho, e realizou o ensaio em uma chácara em Vargem Grande (SP).
Agora, de volta à Europa, conta, emagreceu cinco quilos.
"Fico ansiosa e isso acaba me deixando vulnerável à comida. E também sou viciada em energético. Eu me sinto bem com meu corpo, mas pretendo me cuidar quando sentir a necessidade, até por motivo de saúde".
Espectadora do BBB 21
Ariadna tem acompanhado o BBB 21 e comentado sobre o programa nas redes sociais. Sua torcida é por Juliette Freire e Camilla de Lucas, por "serem as mais verdadeiras e coerentes" do grupo.
A esteticista, porém, tem se irritado com o comportamento de alguns participantes.
Ela diz que se incomodou, por exemplo, com o fato de Lumena Aleluia e Karol Conká, já eliminadas, usarem "pautas sérias" para "fins pessoais, de jogo".
"Existem pessoas de todos os tipos [este ano], mas, sinceramente, achei o elenco do ano passado melhor. Competir e jogar é bom. Mas quando ultrapassa limites e atropela os princípios, aí não é legal, né?".
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