Rainha Elizabeth 2ª deve decretar oito dias de luto pela morte de Philip
Príncipe Philip morreu na manhã de hoje, aos 99 anos, no Reino Unido. A causa da morte não foi divulgada. De acordo com a imprensa britânica, a rainha Elizabeth 2ª deve decretar luto oficial de oito dias e a monarca não vai seguir com seus trabalhos durante esse período.
De acordo com o portal Daily Mail, o luto da família real permanecerá por mais 30 dias. Vale ressaltar que recentemente, o príncipe ficou internado e chegou a passar por uma cirurgia no coração.
O funeral de Philip será no Castelo de Windsor, como era desejado pelo Duque de Edimburgo. Na despedida do marido da rainha, também se espera uma procissão militar em Londres.
Com a morte do marido da monarca, alguns protocolos para fazer o funeral devem ser seguidos. Outros serão readaptados considerando a pandemia de coronavírus.
O processo
Por ora, a família real não informou como realizará o funeral e o enterro de Philip. O site da realeza saiu do ar e colocou uma homenagem ao duque de Edimburgo que faria 100 anos em junho.
Em 2017, o jornal britânico The Independent mostrou que Philip não queria as honrarias de um funeral Estado que tem direito ao morrer, já que ele era consorte da monarca.
Seu desejo era realizar uma cerimônia mais simples — o veículo também disse que a morte de Philip deveria ser conhecida às 8 horas no horário local.
Em contrapartida, quando Elizabeth morrer, já há um plano chamado "London Bridge", com avisos ao primeiro-ministro e convocação do parlamento.
Autoridades já eram avisadas que não seria preciso usar o Palácio de Westminster, a casa do parlamento inglês, para o velório. A especulação era para que ocorresse no Palácio de St. James, mesmo local onde ocorreu o de Diana, em 1997, durante cinco dias.
O The Mirror aponta que a cerimônia deve seguir um estilo militar.
Quem participa
A imprensa britânica acreditava — mesmo antes da pandemia e pelo desejo de Philip — que apenas amigos, familiares e chefes de estados da Commonwealth devem participar.
Entre os nomes políticos, estão, por exemplo, Boris Johnson, do Reino Unido, Scott Morrison, da Austrália, Justin Trudeau, do Canadá, Jacinda Ardern, da Nova Zelândia.
O público não deve ser autorizado a participar, em razão da pandemia de coronavírus. O plano executado deve sofrer alterações considerando as condições sanitárias do Reino Unido.
Ainda assim, o funeral, deve ser transmitido pela televisão na capela de São Jorge no castelo de Windsor.
Então, quem vai da família?
Ainda se recuperando da entrevista de Harry e Meghan Markle para Oprah Winfrey, a família real deve ter alguns parentes presentes.
Contudo, deverá ter um corte nos nomes em razão da pandemia para respeitar o distanciamento social.
Não se sabe se o neto Harry e a mulher Meghan irão. Eles atualmente moram nos Estados Unidos e, mesmo abrindo mão das funções reais, ainda integram a família.
O Reino Unido está flexibilizando algumas medidas de restrições da pandemia. Viagens não essenciais do exterior estão suspensas até maio.
A rainha? Sim. É esperado que Elizabeth esteja na cerimônia de despedida do companheiro de 73 anos ao longo da vida. A monarca foi vacinada contra a covid-19 e deve acompanhar todo o processo.
Na última semana, ela visitou o filho príncipe Charles pela primeira vez em um ano. Provavelmente eles deverão se reunir na despedida.
Já o príncipe William e Kate Middleton são incertos.
Enterro
Philip será enterrado nos Frogmore Gardens (Jardins de Frogmore), que também fica dentro da propriedade do Castelo de Windsor.
A área é proibida para populares. Nela, há três locais específicos para realizar o enterro, segundo o The Mirror: o mausoléu da Duquesa de Kent, o mausoléu Real e o Cemitério Real — o segundo é o mais indicado para membros que não sejam o monarca.
A mãe e a irmã da rainha Elizabeth 2ª estão enterradas na capela de São Jorge, no Castelo de Windsor. O local também guarda o corpo do pai de Elizabeth, o rei Jorge 6º.
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