Ingrid Guimarães culpa negacionismo pela morte de Paulo Gustavo
Ingrid Guimarães utilizou um trecho da entrevista de Dona Déa, mãe de Paulo Gustavo, ao "Fantástico" (TV Globo), para fazer um desabafo sobre a morte do amigo.
A atriz culpou a descredibilização da ciência e o negacionismo pela morte do humorista, que faleceu em decorrência de complicações causadas pela covid-19.
"Paulo Gustavo já era pra estar vacinado. Há 9 meses quando 70 milhões de vacinas foram rejeitadas. Quando a ciência foi descredibilizada. Quando a doença foi minimizada. Muitas mortes teriam sido evitadas", escreveu no post publicado em seu Instagram.
A crítica é destinada ao governo federal, que, em agosto do ano passado, rejeitou a oferta de 70 milhões de doses da vacina Pfizer.
"Paulo Gustavo deu uma cara pra morte, mas ela já estava aí nos hospitais públicos sem direito a Ecmo, nem tratamento especial. Ele catalisou a dor coletiva, porque o humor tem esse poder", continuou a atriz.
Ingrid reforçou que o ator não possuía comorbidades: "Nem aglomerou, era bem cuidadoso. Sim, parte da graça do Brasil se foi, pelo negacionismo de um país que tem talento pra alegria. Ou tinha. Não pode ser em vão. Não pode".
Por ele e pelas mais de 420 mil mortes. Paulo Gustavo é mais político que a própria política. Se cuidem. Ingrid Guimarães
No vídeo publicado por Ingrid, a mãe de Paulo Gustavo diz que chorou por cada mãe que perdia um filho na pandemia, sem saber que seu filho iria passar por isso.
No trecho, Dona Dea também disse que o filho deixou exemplo contra o preconceito e a corrupção e fez desabafo ao afirmar, sem citar nomes, que "roubar na pandemia também é assassinato".
Ingrid ainda compartilhou uma charge onde Paulo Gustavo e sua personagem mais famosa, a Dona Hermínia, chegam ao céu e pedem a Deus: "Viemos aqui pessoalmente pedir para o senhor fazer alguma coisa contra os negacionistas no Brasil. Nosso povo está sofrendo demais."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.