Ação de xenofobia em caso do DJ Ivis não é a primeira de Antonia Fontenelle

Antonia Fontenelle será investigada pela Polícia Civil da Paraíba por sua fala contra DJ Ivis usando o termo "Paraíba" como pejorativo, mas essa não é a primeira polêmica da influenciadora envolvendo xenofobia.

Em fevereiro, Fontenelle foi indiciada pelos crimes de racismo e xenofobia pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro por causa de ofensas contra a atriz Giselle Itié, nascida no México.

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"Volta para o seu país, é o melhor que você faz", disse a apresentadora em suas redes sociais após Itié revelar ter sofrido assédio por um diretor de novelas quando tinha 23 anos.

A atriz não citou nomes, mas na época Giselle Itié trabalhava em uma novela dirigida por Marcos Paulo, ex-marido de Fontenelle morto em 2012 — por isso, Antonia Fontenelle se ofendeu. Em entrevista ao UOL, o advogado de Itié defendeu que racismo e xenofobia não foram os únicos crimes de Fontenelle:

Ela chamou a Giselle de covarde, a desqualificou como atriz, mulher, praticando crime contra a honra e injúria. Fizemos uma ação e ela está sendo processada no juizado criminal da Barra da Tijuca. André Perecmanis, advogado de Giselle Itié

Na época, o UOL entrou em contato com o advogado criminalista de Fontenelle, José Guilherme Costa Almeida, que disse não ter conhecimento deste processo e que sua cliente não foi notificada. Ele somente falou a respeito do indiciamento de Fontenelle pelos crimes de xenofobia e racismo.