Justiça marca audiência entre Xuxa e vereador que a chamou de 'assediadora'
O TJRJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) marcou para o dia 9 de dezembro a audiência entre Xuxa e o vereador de Nilópolis, no estado do Rio de Janeiro, Anderson Campos (Republicanos).
A apresentadora registrou uma queixa-crime contra o vereador em julho, após ele fazer publicações acusando Xuxa de assédio contra menores de idade.
Por ter sido chamada de "assediadora de menores", ela apresentou a queixa para que Anderson responda pelo crime de difamação. A ação foi distribuída para a 1ª Vara Criminal de Nilópolis no dia 28 de junho.
Na época, em nota enviada ao UOL, a defesa de Xuxa afirmou que Anderson disseminou um discurso de ódio.
A liberdade de expressão não pode ser confundida com o direito de propagar o ódio e praticar crimes, por meio da disseminação de acusações graves e inverídicas contra as pessoas. O objetivo dessa ação é coibir o discurso de ódio e possibilitar a defesa de quem foi atacada e que, não fosse pelo Judiciário, ficaria impossibilitada de se proteger contra esse tipo de ataque hostil.
Relembre o caso
Em maio, Anderson escreveu em uma rede social que Xuxa, Felipe Neto e Walter Casagrande não tinham "moral" para pedir impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O vereador é simpatizante do chefe do Executivo e lembrou do filme "Amor Estranho Amor" feito por Xuxa.
No mesmo mês, Xuxa integrava o "Movimento Vidas Brasileiras", que protocolou um pedido de impeachment na Câmara dos Deputados apontando negligências por parte de Bolsonaro na pandemia de coronavírus.
Xuxa já falou em uma entrevista ao "Otalab" do UOL, em julho do ano passado, sobre o filme "Amor Estranho Amor" e incentivou que as pessoas o assistam, explicando que se trata de uma ficção.
Estrelado por ela aos 18 anos, Xuxa encenou uma prostituta que se envolvia com um menino de 12, gerando um mal-estar para a "rainha dos baixinhos" quando ela ganhou fama como âncora de programas infantis. O filme foi lançado em 1982 e teve sua reprodução proibida por ações da própria apresentadora. Há pouco mais de três anos, ela desistiu das liminares.
Ela moveu e ganhou um processo por calúnia e difamação contra Guilherme Solano, o capitão da Polícia Militar de São Paulo, que criticou seu livro infantil citando o filme.
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