Xuxa vence capitão da PM na Justiça em processo por calúnia e difamação
A Justiça de São Paulo confirmou a sentença a favor de Xuxa em um processo de calúnia e difamação contra Guilherme Solano, o capitão da Polícia Militar de São Paulo que fez publicações criticando seu livro infantil, "Maya: Bebê Arco-íris".
No livro, Xuxa conta a história de uma família formada por duas mulheres e a filha. Nas publicações, o policial fez referências ao filme "Amor, Estranho Amor" e argumentou que a apresentadora não tem autoridade para falar sobre educação infantil.
Xuxa inicialmente solicitou uma indenização de R$ 150 mil, mas o tribunal reduziu para R$ 10 mil.
Na sentença de primeira instância, o juiz cita a Constituição ao argumentar que o cidadão não pode confundir a liberdade de expressão com um aval para ofensas: "O direito à crítica não é ilimitado e não pode ser entendido como uma autorização para ofender direitos da personalidade''.
Guilherme Solano recorreu, mas o tribunal votou a favor de Xuxa. Procurado pelo UOL, o policial afirmou que foi um posicionamento pessoal, não relacionado à Polícia Militar.
Ele acrescentou: "Foi um questionamento diante de tantas posturas que, ao meu ver, estão em desacordo de quem quer pregar valores e educação infantil. Por esse motivo, me manifestei, assim como centenas de outras pessoas".
Através de sua assessoria, Xuxa confirmou a vitória na Justiça.
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