Rafael Ilha condenado: lembre a trajetória de crimes e polêmicas do artista

Rafael Ilha, ex-integrante do grupo Polegar, e sua mulher, Aline Kezh Ferreira, foram condenados por tráfico de armas —o casal foi detido em 2014 quando voltava do Paraguai ao Brasil com uma espingarda e 50 cartuchos de munição. Mas esse não foi o primeiro problema com a Justiça e nem mesmo a primeira polêmica na qual o artista se envolveu.

Celebridade adolescente no começo dos anos 1990, com a fama de sua boyband, Rafael conta em sua biografia "As Pedras do Meu Caminho" que foi internado pela primeira vez por causa do uso de drogas aos 15 anos, e o vício o levou ao crime.

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Relembre, a seguir, a trajetória de problemas do artista.

Roubo de R$ 1 (1998)

Em 15 de setembro de 1998, Rafael foi notícia nacional ao ser preso pela primeira vez quando tentava assaltar pessoas em um cruzamento de São Paulo. Ele tentou roubar R$ 1 e um vale-transporte de uma jovem de 19 anos para "alimentar o vício".

Detido no trânsito (1999)

No ano seguinte, o artista foi flagrado pela polícia dirigindo em São Paulo sem RG ou documento do carro. Além disso, portava um saco com pó branco. Ele foi detido e levado à delegacia.

Moto na contramão (1999)

Meses depois, o ex-Polegar foi detido novamente por dirigir uma moto na contramão, nas imediações de uma boca de crack.

Ingestão de pilha (2000)

Em fevereiro, Rafael estava internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Em uma crise de abstinência, ingeriu uma pilha, uma caneta e três isqueiros.

Nova crise (2000)

Em julho, quatro meses depois, Rafael burlou a segurança da clínica e voltou a engolir duas pilhas pequenas. Ele precisou passar por cirurgia para retirar os objetos do estômago.

Posse de drogas (2000)

Depois da cirurgia para retirar as pilhas que ingeriu, Rafael foi detido por posse de cocaína em São Paulo.

Porte ilegal de arma (2005)

Quando recebeu alta, o músico abriu sua própria clínica de reabilitação, chamada Ressureição, em Itapecirica da Serra (SP). Em 8 de abril, a polícia foi chamada para investigar a morte de um funcionário no local e acabou descobrindo uma pistola de calibre 380 com a numeração raspada no carro do artista. Ele foi preso em flagrante por isso —mas sua participação no crime foi descartada.

Detido por assalto a policial (2006)

O ex-integrante do Polegar passou seis horas na cadeia em janeiro, depois do advogado de um policial militar pedir sua detenção por um roubo ocorrido em 1998. Ele foi acusado de ter levado R$ 6 mil e um revólver de Carlos Augusto Pedreira, em São Paulo.

Prisão por sequestro (2007)

Em julho, Rafael e dois funcionários tentaram colocar à força a estudante de direito Karina de Souza Costa no porta-malas de um carro, para forçá-la a se internar em sua clínica. O artista disse que o ex-marido da jovem foi quem ligou pedindo para interná-la. Rafael foi indiciado por tentativa de sequestro, formação de quadrilha e usurpação de função pública, pelo fato de ter se apresentado como policial, e passou 17 dias preso.

Briga na rua (2007)

Rafael se envolveu em uma briga em setembro ao tentar internar em sua clínica Marcos Nojiri. Ao perceber Rafael na porta de sua casa, Nojiri fugiu de carro e foi perseguido pelo cantor. Ao parar o veículo, o homem teria se engajado em luta corporal com Rafael, que revidou. Ambos prestaram depoimento na delegacia.

Tráfico de armas (2014)

Rafael e a mulher, Aline Kezh, foram detidos em flagrante, em julho, ao tentarem passar de moto-táxi pelo posto da Receita Federal entre Brasil e Paraguai. Eles escondiam, enrolada em um cobertor, uma espingarda, uma arma de choque e munição. Eles ficaram oito dias presos e precisaram pagar R$ 55 mil de fiança. O cantor alegou que os objetos eram para uso pessoal.

Prisão em blitz (2015)

Em maio, o artista, que à época trabalhava no "A Tarde É Sua", foi parado em uma blitz, e os agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) descobriram que havia um mandado de prisão contra ele, referente ao sequestro de 2008. Além disso, ele descumpriu a ordem que o obrigava a todo mês comparecer diante de um juiz.