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Meghan e Harry devem seguir modelo dos Obamas, não Kardashians

Príncipe Harry e a esposa, Meghan, caminham durante passeio em cidade de Queensland, na Austrália - Phil Noble
Príncipe Harry e a esposa, Meghan, caminham durante passeio em cidade de Queensland, na Austrália Imagem: Phil Noble

Jill Sarjeant

10/01/2020 10h59

Liberados de suas funções reais, o príncipe Harry e a esposa, Meghan Markle, têm o mundo aos seus pés e o potencial de ganhar dinheiro em áreas que vão da moda e palestras à criação de sua própria produtora.

Mas o casal, conhecido formalmente como duque e duquesa de Sussex, deveria agir com sabedoria para se tornar financeiramente independente em um mundo no qual influenciadores das redes sociais, como Kim Kardashian, reinam absolutos. Sua visibilidade aumentará, ao invés de diminuir, disseram especialistas em posicionamento de marcas e observadores de Hollywood.

"A marca Sussex é uma marca global e pode acabar rendendo uma tremenda fortuna, de palestras a Meghan reinventando seu blog de estilo de vida ao merchandising ou aos patrocínios de marcas", disse Nick Bullen, editor-chefe da True Royalty TV.

Harry e Meghan surpreenderam a rainha Elizabeth quando anunciaram, na quarta-feira, que querem viver uma vida mais independente e pagar as próprias contas.

O passado de Meghan como atriz na série de televisão norte-americana Suits imediatamente provocou a especulação de que ela poderia voltar a atuar.

Mas a gama de opções do casal é muito mais ampla. Pode incluir o estabelecimento de uma produtora independente para programas de TV, documentários, podcasts ou filmes na linha da empresa Higher Ground, formada pelo ex-presidente Barack Obama e a esposa, Michelle.

Harry já fez uma parceria com Oprah Winfrey para produzir um documentário sobre saúde mental para o novo serviço de streaming da Apple. A Apple não quis responder a perguntas sobre colaborações adicionais com o príncipe.

"Os Obamas são um grande modelo de como ganhar dinheiro com classe. Eles podem encontrar projetos que são comoventes, e às vezes Meghan poderia estar neles. Se for um documentário, talvez Harry possa narrá-lo", disse Howard Bragman, estrategista de relações públicas veterano de Hollywood.

Meghan tem uma influência considerável no mundo da moda. Em novembro, a plataforma global de buscas sobre moda Lyst a escolheu como a figura mais influente de 2019 no quesito vestimenta.

Bragman ainda disse que o casal miscigenado "é muito representativo do que as marcas estão buscando hoje".