Catia é a 4ª participante de reality show expulsa por agressão este ano
Mauricio Stycer
07/11/2018 04h46
Qualquer retrospectiva sobre os acontecimentos mais marcantes da televisão brasileira em 2018 terá que registrar um fato inusitado: quatro pessoas foram expulsas de diferentes realities shows por agressão neste ano conturbado.
Em novembro, o drástico facão da expulsão atingiu primeiro Nadja Pessoa, uma das mais fortes participantes da "Fazenda 10". Favorita a conquistar o prêmio principal, a mulher do cantor D´Black perdeu a linha após beber demais numa festa e mordeu a bochecha do ex-lutador Felipe Sertanejo. Um dia depois, viu os acontecimentos da noitada serem lembrados em tom de fofoca ao vivo na Record e ficou muito abalada. Provocada por Caíque Aguiar, acabou agredindo o ator e foi expulsa.
Ainda que a "Fazenda" tenha a primazia da exibição da primeira expulsão por agressão, cabe ao "BBB" o título de maior número de expulsões, até hoje. Já foram três. A primeira atingiu Daniel Echaniz, acusado de "grave comportamento inadequado" no "BBB12", em uma noitada com Monique, em janeiro de 2012. Em março de 2016, foi a vez de Ana Paula Renault, uma das favoritas ao prêmio, ser expulsa após dar um tapa no rosto do rival Renan após muita bebedeira numa festa. Por fim, em abril de 2017, o médico
De todas as expulsões já ocorridas em realities shows no Brasil a mais curiosa foi a que atingiu Luiz Guilherme, no programa "No Limite 4", exibido pela Globo em 2009. O candidato foi eliminado por esconder antialérgicos e anti-inflamatórios no tênis, uma violação de regra considerada gravíssima no programa de sobrevivência na selva.
Atualizado em 30 de novembro.
Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
Contato: mauriciostycer@uol.com.br
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