Empresário que revelou Jorge e Mateus aposta todas as fichas em nova dupla
Um dos nomes mais falados no meio sertanejo não é de nenhum cantor, mas sim o de Marcos Araújo, o Marquinhos, dono do escritório de agenciamento AudioMix. Ele nasceu pobre, tentou a vida como DJ e passou a gerenciar a carreira de artistas sertanejos. A partir dai, criou um império. Ele revelou Gusttavo Lima e a dupla Jorge e Mateus, com quem rompeu há pouco tempo, e criou, simplesmente, o maior festival do Brasil, o Villa Mix.
Um detalhe chama atenção: Marquinhos não dá entrevistas. Nunca deu. Não gosta de se expor. Mas há quase 20 anos ele tem muita influência nos rumos da música sertaneja no Brasil.
Por ter tentado a vida como DJ, sempre sonhou com a música eletrônica. Quando ele colocou o bate-estaca em uma festa sertaneja foi um choque, mas, em pouco tempo, virou moda. Com seu olhar visionário, Marquinhos apresentou ao mundo Alok, seu pupilo, e, hoje, o maior nome da música eletrônica do país.
Agora, Marquinhos quer novamente transgredir. Sem dar detalhes, ele revela o projeto de um acústico de uma dupla cantando rock. Oi? Entendeu? É disso que ele gosta: surpreender. Além de cuidar de Gusttavo Lima, o dono da AudioMix só fala mesmo é dessa nova grande aposta, de nome estranho, Os Parazim, formada pelos irmãos Thiago e Samuel.
Marquinhos, que de bobo não tem nada, percebeu que, de fato, há muito talento ali. Nascidos no Tocantins e criados no Pará, Thiago e Samuel compuseram simplesmente três grandes hits nacionais: "Notificação Preferida",cantada por Zé Neto e Cristiano, "Regime Fechado", de Simone e Simaria, e "Propaganda", da dupla Jorge e Mateus. E sabe-se que cantor que compõe já está com metade do caminho andado. Por isso, Marquinhos acredita tanto neles: "Se eu estourar Os Parazim muda tudo - na música sertaneja - de novo", diz o empresário.
Em conversa informal com a Coluna Leo Dias, Marquinhos percebe que haverá uma grande mudança na música sertaneja em cerca de dois anos. Perguntado sobre que mudança será essa, a resposta é o silêncio. Ele não dá detalhes. Aliás, nesse mercado fala-se muito pouco.
O engraçado de Marquinhos é que, de tão visionário que é, nesse bate-papo, ele até comenta para onde caminha a música brasileira de uma maneira geral: "Fique atento no Vitão, Hungria e no Trap nacional". Como se esse limitado colunista soubesse o que é Trap. Vambora aprender.
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