Luisa Mell fala sobre marido internado com Covid-19: 'Infecção só aumenta'
Luisa Mell segue se recuperando dos sintomas do novo coronavírus, mas enquanto a ativista está em casa cuidando do filho, de 5 anos, ela chora ao falar do marido, o empresário Gilberto Zaborowsky, de 55 anos, que segue internado no hospital sem sinal de melhoras da Covid-19. Ele desenvolveu uma pneumonia e está no centro médico desde o último domingo (22).
"Passei uma semana terrível. Meu marido foi internado no domingo e não posso nem visitar ele, que está totalmente sozinho, não pode nem ter companhia. Não posso nem dar um abraço nele nesse momento tão difícil. Cada dia é uma luta porque a infecção só está aumentando, mesmo internado e medicado. Você ter o marido internado com uma doença que está matando milhares de pessoas todos os dias é assustador", desabafa a apresentadora chorando em conversa exclusiva com a Coluna do Leo Dias.
Ainda debilitada e triste com o estado de saúde do marido, Luisa diz que ficou assustada ao ver tantas pessoas defendendo o fim da quarentena e o retorno às atividades do dia a dia.
"Magoa muito ver as pessoas se preocupando mais com dinheiro do que com vidas, colocando a gente como estatística dentro dos casos que podem morrer. Não é estatística, cada pessoa e vida valem muito. Eu dedico minha vida a salvar animais, não consigo acreditar como as pessoas dão pouca importância para a vida", lamenta a apresentadora.
Luisa ainda reforça que a quarentena é indicada para reduzir o número de contaminados e, assim, não sobrecarregar o sistema de saúde, algo fundamental para que o marido dela esteja recebendo os cuidados necessários nesse momento.
"É uma doença difícil que requer muitos cuidados e meu marido só está sendo tratado porque o hospital não está lotado. Se estivesse cheio por não ter quarentena, provavelmente, ele não teria todo esse tratamento", pontua Luisa que ainda pede que as pessoas analisem de maneira adequada a situação:
"Aqui fica meu apelo para que as pessoas acordem e que, pelo menos, essa maldição dessa doença sirva para uma coisa: que entendam a importância do que realmente vale. A economia está aqui para nos servir e não as nossas vidas servirem à economia".
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