Após velório comovente, corpo do ator Caio Junqueira é sepultado no Rio
O corpo do ator Caio Junqueira foi sepultado no final da tarde desta quinta-feira (24) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio
Caio foi velado na igreja do mesmo cemitério. Inicialmente o velório havia sido marcado para a capela 4, mas por conta da visibilidade do ator e prevendo o número de pessoas que passariam pelo local, foi transferido para a igreja. Em cerimônia antes da saída do caixão para o sepultamento, ele foi muito aplaudido. O mesmo ocorreu antes do fechamento do túmulo.
Caio Junqueira, que tinha 42 anos, morreu no início da manhã de quarta-feira (23) após ficar internado há uma semana no Hospital Municipal Miguel Couto. O ator chegou à unidade com politraumatismo causado por um acidente de carro, no dia 16 de janeiro, em uma das pistas do Aterro do Flamengo, zona sul do Rio.
Familiares e amigos se despediram do ator no final da tarde. Rodrigo Santoro, Ângelo Paes Leme, Lúcio Mauro Filho, André Ramiro, Mariana Ximenes, Danton Melo, Louise Cardoso e Dira Paes foram prestar homenagem ao ator.
O irmão de Caio, o também ator Jonas Torres, que interpretou o personagem Bacana em "Armação Ilimitada" (1985), chegou ao velório do irmão poucas horas antes do sepultamento. Emocionado, Jonas, que mora nos Estados Unidos, preferiu não falar com a imprensa. A mãe deles, Maria Inez, também não quis falar com a imprensa.
Amigo de longa data, Lúcio Mauro lamentou a morte de Caio: "É uma ficha que cai aos poucos, ver alguém morrer assim tão jovem. Com tanta coisa para fazer, tanta energia. Não fazia nada pela metade".
Mariana Ximenes compareceu ao velório ao lado da atriz Louise Cardoso. Ela, que trabalhou com Caio no teatro por mais de um ano, se emocionou ao lembrar do amigo. "[A peça] Foi minha chegada ao Rio de Janeiro, ele [Caio] foi uma das primeiras pessoas que me acolheu, que me estendeu a mão. Muito leal, alegre, tinha um sorriso. Bom ator pra caramba e grande colega. Vou lembrar dele no palco."
Muitos artistas ficaram até o fim do sepultamento, como André Gonçalves e Ângelo Paes Leme. André foi um dos que segurou as alças do caixão, junto com Jonas. Durante o velório uma bandeira do Flamengo ficou sobre o caixão.
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