Ex-Ronaldinha Vivi abre churrascaria na Indonésia: "Sou bem-sucedida"

Conhecida nos anos 90 como uma das Ronaldinhas, ex-namoradas do craque Ronaldo Fenômeno que formaram uma dupla musical e estamparam capas de revista, a empresária e ex-modelo Viviane Brunieri se encontrou no ramo dos negócios. Há uma semana, ela abriu uma churrascaria na ilha de Bali, na Indonésia, onde vive hoje.

Depois de reconstruir a vida no Japão, onde virou missionária evangélica, ela encarou o desafio de se mudar mais uma vez de país e embarcou com o casal de filhos para o destino turístico que serviu de cenário para o filme "Comer, Rezar, Amar", com Julia Roberts. Paisagem conhecida de famosos brasileiros, a ilha também foi escolhida pela cantora Anitta para curtir as férias com Pedro Scooby na semana passada.

A churrascaria, em sociedade com mais dois empresários, é o mais novo capítulo na carreira de empresária da ex-Ronaldinha, que após o fim da fama repentina como ex do Fenômeno investiu em uma tapiocaria, gerenciou uma danceteria no Japão, além de ter sido sócia de uma empresa de táxi aéreo em Santos, no litoral de São Paulo.

"Desde aquela época eu já entendia que o meu futuro seria como empresária. Gosto de fazer as coisas acontecerem e tenho facilidade de vender e abrir outros negócios", diz ela, que também tem planos de investir no ramo de hotelaria em Bali.

Para ela, o país asiático se tornou uma região interessante para se investir por algumas peculiaridades. "O investimento inicial é pequeno se comparado ao Japão e por isso muitos estrangeiros têm vindo para Bali. Aqui, o imposto é baixo e existem facilidades para abrir empresas, como a mão de obra barata. O que pago para 20 funcionários equivaleria a três no Japão. É surreal", compara.

Sem esquecer o lado altruísta, a loira, que no Japão evangelizou moradores de rua, diz que 10% dos lucros serão revertidos para instituições beneficentes, como orfanatos de Bali e Java.

"Tinha mais de 100 pares de sapato"

Embora tenha faturado alto como Ronaldinha, Vivi Brunieri acredita que não teria maturidade para se consolidar como empresária naquela época.

"Ganhamos muito dinheiro, não só pela 'Playboy' brasileira, mas porque fomos capas em 13 países. Comprei meu primeiro carro importado, um apartamento, mas era aquela vida corrida. Eu era muito nova e tinha aquela euforia da idade", recorda ela, que posou para a revista masculina ao lado da outra Ronaldinha, Nadya França.

Vivi, que já contou ter se prostituído e feito filmes pornô antes de se converter evangélica em 2009, diz que hoje tem uma condição financeira estável. Para ela, no entanto, ser próspera tem um significado diferente de quando revelou o namoro com Ronaldo em pleno programa da Hebe.

"Eu aprendi a viver com pouco, por mais que tenha uma renda boa. Brinco que tenho cinco pares de sapatos e na época das Ronaldinhas tinha mais de 100 e não repetia nenhuma roupa", diz.

"Ser uma empresária bem-sucedida é gastar bem menos do que se ganha. Conseguir viver com a metade da renda já me faz uma pessoa bem-sucedida".

Lembranças do Fenômeno

Vivi e Ronaldo Fenômeno se afastaram após o fim do relacionamento --que terminou de forma dramática, quando a ex-modelo revelou a ele em uma discussão que já havia sido garota de programa. Ela conta que nunca mais teve notícias do ex.

"O que fica é a gratidão, lembranças engraçadas dos nossos passeios na Holanda e o jeito divertido dele. Não tivemos mais contato. Sou amiga da Milene [Domingues, ex-mulher do craque], mas do Ronaldo não tenho notícias faz tempo", conta ela que, após um breve romance com um japonês, está solteira.