Jacquin atrai fila de desempregados em restaurante e chora com candidata
Erick Jacquin levou hoje (19) uma multidão de candidatos em busca por um emprego ao seu novo restaurante, o Président, que deve ser inaugurado entre final de outubro e início de novembro. Uma fila que chegava a dobrar a esquina se formou na porta do estabelecimento, localizado na Rua da Consolação, em São Paulo.
A reportagem do UOL apurou que mais de 200 candidatos participaram presencialmente do processo seletivo, entro os mais de 800 que enviaram currículos por e-mail. A primeira pessoa da fila, que mora em São Paulo, passou a noite na frente do restaurante e foi a primeira entrevistada. Ela passou para uma próxima fase do processo seletivo.
Em uma breve conversa com a reportagem, durante uma pausa na seleção dos candidatos, o jurado do MasterChef disse ter ficado surpreso com a grande procura por emprego. Ele disse que chegou a se emocionar em alguns momentos.
"Cozinha é felicidade e aqui eu não quero outra coisa. Fiquei surpreso pelo carinho das pessoas que estão aqui. Eu chorei", afirmou ele, que realizou as entrevistas com o seu sócio, Orlando Leone.
O chef se sensibilizou, por exemplo, com a história de uma candidata do Paraná. Ela disse que trabalhar com Jacquin era o sonho da vida dela e conseguiu o emprego de padeira. O chef afirmou para ela que o seu choro era de alegria.
Algumas vagas ainda estão abertas, mas em breve devem ser preenchidas pois a seleção está prevista para ser concluída ainda hoje. "É surpreendente que por enquanto não achei garçom. Para ser garçom tem que ser educado. E se falar um pouco de inglês é maravilhoso", disse ele, que também procura outro perfil específico. "Preciso do gerente, que vai ser meu braço direito", declarou.
Jacquin volta a abrir um restaurante após precisar fechar o seu último estabelecimento, em 2013. À época, o chef francês enfrentou uma crise e precisou fechar as portas de seu negócio.
"Ele gostou do meu jeito"
Uma associação de nanismo em São Paulo divulgou as vagas para o restaurante de Erick Jacquin. Joaquim Antônio Costa, de 55 anos, se animou ao ver o anúncio da vaga e decidiu tentar a sorte.
"Saí há pouco tempo de uma empresa. Já tenho experiência com o público, trabalhei com eventos, e como o Jacquin tem um nome de respeito eu resolvi entrar a vaga. Quem sabe, né?", diz.
Joaquim chegou cedo ao restaurante e conta ter se assustado com o tamanho da fila. Após 40 minutos, ele quis deixar o seu currículo e ir embora, mas o chef o passou na frente de todos e o chamou para conversar: "Eu disse para ele, o pessoal da fila vai me matar!".
"Ele gostou de mim, do meu jeito. A vaga é para ser tipo um assistente dele", diz ele, que se for contratado terá carteira assinada e além do salário receberá uma comissão.
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