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"Nunca usei o nome do meu pai pra chegar a lugar algum", diz Bruno Fagundes

2.abr.2014 - Antonio Fagundes posa ao lado do filho, Bruno, durante a gravação do "vem_aí", da Globo, em São Paulo - Cláudio Augusto/Photo Rio News
2.abr.2014 - Antonio Fagundes posa ao lado do filho, Bruno, durante a gravação do "vem_aí", da Globo, em São Paulo Imagem: Cláudio Augusto/Photo Rio News

Colaboração para o UOL

05/10/2019 07h25

Bruno Fagundes falou de sua luta para construir uma carreira sem a ajuda do pai, Antônio Fagundes, e a montagem do musical Zorro - Nasce uma Lenda, no Mariana Godoy Entrevista de ontem.

Ele afirma que ser filho de um dos principais artistas do país "não ajuda nem atrapalha". "As pessoas colocam muito [o talento] no fator genético e não está na biologia isso. É um trabalho de dedicação, estudo. Sou ator desde os 16 anos, luto para aprender e sou muito disciplinado".

Bruno diz que jamais se beneficiou do parentesco. "Nunca aconteceu. As pessoas reduzem um pouco [meus] trabalhos. Dizem: 'Ah, está aí só porque é filho do Fagundes, conseguiu só por isso'. É mentira, isso nunca me levou a lugar nenhum", explica.

"Eu nunca usei essa carta para chegar em lugar algum. Sempre busquei o desafio, algo que fosse me renovar, o exemplo disso é o Zorro. Saí de um ambiente confortável, uma peça que fazia em família há 2 anos e meio", conta, referindo-se à comédia Baixa Terapia, na qual atuava com o pai, a mãe, Mara Carvalho, e a madrasta, Alexandra Martins.

Ser filho de famoso já o incomodou. "Tive uma adolescência meio rebelde, sofria um pouco com isso. Quando eu tinha 9 anos ele estava no Rei do Gado, tínhamos que ser escoltados para sair na rua. No colégio todo mundo sabia quem eu era e eu não sabia quem era ninguém".

Bruno está feliz com a carreira que buscou. "Hoje eu entendo que escolhi porque amo me comunicar. Sou um artista, minha alma é de artista. Sou desde que nasci e vou ser até morrer".