Novo âncora do JN chama concorrente de homofóbico: "Não passarão"
Paulo Pacheco
Do UOL, em São Paulo
21/12/2019 14h44
O jornalista Thiago Rogeh, um dos promovidos a âncora do Jornal Nacional em 2020, perguntou a seus seguidores quem poderia dividir com ele a bancada do telejornal. O apresentador da TV Anhanguera, afiliada da Globo no Tocantins, comandou o principal noticioso da emissora em 19 de outubro, ao lado de Taís Lopes, atualmente na CNN Brasil.
O público sugeriu, por exemplo, Matheus Ribeiro e Jéssica Senra, respectivamente apresentadores da Globo em Goiás e na Bahia, que também comandarão o Jornal Nacional em 2020. Renata Vasconcellos e Maria Júlia Coutinho também foram citadas pelos fãs de Rogeh.
Um seguidor escreveu nome de Sikera Junior, apresentador da TV A Crítica, do Amazonas. Ele já virou meme por rogar praga em maconheiros no Natal e, atualmente, derrota a Globo no estado com o Alerta Amazonas. O programa será exibido em rede nacional pela RedeTV! em 2020.
Thiago Rogeh recusou enfaticamente a proposta. "Homofóbicos não passarão", escreveu, com emojis vomitando.
Assumidamente conservador, Sikera Junior já criticou Felipe Neto por distribuir 14 mil livros com temática LGBTQI+ após o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, censurar na Bienal do Livro uma HQ inspirada nos Vingadores com um beijo gay.
Em 2018, movimentos feministas protestaram contra o apresentador após ele ter dito no ar que mulher que não pinta a unha é "sebosa" e chamado uma rapper de "feminista mal amada, obesa e revoltada".