Chefe de polícia filipino é removido por investigação de morte de vice miss
Harold Depositar, chefe de polícia de Makati, nas Filipinas, foi removido da função por conta de como lidou com a investigação do suposto assassinato e estupro da ex-vice miss Christiane Dacera, encontrada morta no dia 1º de janeiro.
De acordo com a BBC, o afastamento ocorre em meio a críticas de como as autoridades vem conduzindo o caso.
Os policiais chegaram a declarar que acreditavam que Christine havia sido vítima de um estupro coletivo e assassinada. Entretanto, três homens que haviam sido presos foram liberados e uma primeira autopsia contradisse as declarações originais dos oficiais.
O caso
Christine Dacera foi encontrada desacordada na banheira de um quarto do hotel City Garden nas Filipinas. Os amigos da comissária de bordo, que foi a vice-campeã do concurso Miss Silka Davao em 2017, levaram ela ao hospital, onde a jovem foi declarada morta.
A polícia suspeita que Christine tenha sido vítima de um estupro coletivo na virada do ano. Segundo a polícia, três dos suspeitos se diziam amigos da vítima.
A polícia local acusou 12 homens provisoriamente por estupro e homicídio de Christine. A acusação aponta que os suspeitos estavam em quartos adjacentes ao da aeromoça no momento da morte dela.
O general Debold Sinas explicou que a polícia segue fazendo diligências para prender os foragidos. No dia 6 de janeiro, três suspeitos foram soltos por uma ordem da promotoria de Makati, que alegou falta de provas.
Uma primeira autópsia constatou que a morte foi provocada por um aneurisma e não identificou a presença de fluidos no corpo, em contradição com o coronel Harold Depositar, que disse que havia sêmen na genitália da vítima.
Família contesta causa da morte
A família de Christine disse que acredita que mais sete indivíduos podem estar envolvidos na morte da aeromoça, que trabalhava na companhia aérea Philippines Airlines, e ainda contestam o resultado da autópsia que aponta aneurisma como a causa da morte da jovem.
"Há pelo menos sete suspeitos não identificados que precisam ser presos, investigados e, se for o caso, devem ser processados", disse Brick Reyes, porta-voz da família de Christine. Brick apontou que esses sete homens também estavam em um quarto próximo ao da vítima. Além disso, o porta-voz contou que a família está cogitando entrar com uma ação contra o hotel.
Uma segunda autópsia do corpo de Christine chegou a ser realizada, mas seus resultados foram mantidos em sigilo.
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