Coração batia forte com mensagens de apoio, diz brasileira do 'BBB Itália'

A brasileira Dayane Mello comentou em entrevista exibida hoje pelo programa Fantástico da TV Globo sobre a sua participação no Grande Fratello VIP, o "BBB da Itália". Ela conta que se emocionou com as mensagens de apoio que recebeu ao longo do programa.

"Recebi milhões de mensagens de afeto, de amor", contou a modelo catarinense. Ela terminou o programa em quarto lugar depois de sobreviver a 11 paredões, muito mais do que ela esperava sobreviver no programa.

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Achei que ia fazer um mês e depois ia voltar pra casa, porque tenho esse caráter, essa personalidade um pouco forte.

Sua participação no programa rendeu ataques xenofóbicos por parte do público, o que fez com que seus fãs italianos e brasileiros a apoiarem Dayane ainda mais. Na final, brasileiros fizeram um mutirão para votar a favor dela.

"A minha liberdade de dizer tudo aquilo que eu pensava em qualquer momento, em qualquer circunstância poderia não ser aceita porque é como se eu estragasse um pouco o jogo", disse.

Em momentos difíceis, seus fãs davam um jeito de demonstrar apoio. Como no dia que enviaram um avião com mensagem para a modelo.

Meu coração batia muito forte, com as mensagens de amor. Isso me fez ser muito mais forte porque era realmente muito estimulante saber que entrei no coração das pessoas de qualquer maneira.

Ela contou dos momentos difíceis que passou nos seis meses de isolamento: "Eles são italianos e sou brasileira, então eles são muito reservados. Tive uma dificuldade maior de ser feliz ali dentro."

"Foi bastante tempo longe de todas as pessoas, da minha família. Não foi tão fácil."

Mas ela conta que recebeu muito apoio nesses momentos, incluindo quando recebeu a notícia da morte de seu irmão caçula em um acidente. "O Lucas era o nosso bebêzinho."

Ela recebeu uma mensagem inesperada durante o programa: sua mãe com quem não fala desde criança gravou um vídeo dizendo que a ama.

"To refletindo ainda sobre isso porque eu já tenho essa coisa de abandono. Eu me lembro de imagens na minha cabeça que uma menina de 3 anos não deveria nunca passar na vida: me lembro da gente descalço pedindo comida na rua".