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Gentili recusa apoio de Constantino após pedido da PGR: 'Defesa de vendido'

Danilo Gentili e Rodrigo Constantino - Reprodução/Instagram
Danilo Gentili e Rodrigo Constantino Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/03/2021 11h38

Danilo Gentili recusou apoio de Rodrigo Constantino após ter sido alvo de um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República). Em documento, a PGR pede ao STF para que o humorista fosse proibido de se aproximar a menos um quilômetro da Câmara dos Deputados e que também seja banido do Twitter. Em resposta ao jornalista, Gentili afirmou que "defesa de vendido" não teria valor.

"Por favor, Rodrigo Constantino, não me defenda. Defesa de vendido não tem valor. Ser xingado por alguém do seu tipinho é legal. Mas, como sua filha bem sabe, ser 'defendido' por você queima o filme. Continue apenas me caluniando conforme as narrativas falsas que o seu dono te ordena. Valeu", escreveu Gentili.

No ano passado, Rodrigo Constantino se envolveu em uma polêmica ao citar a filha para comentar o estupro de Mariana Ferrer.

"Se minha filha chegar em casa, e eu dou uma boa educação para que isso não aconteça, mas a gente nunca controla tudo, se ela chegar em casa um dia dizendo 'pai, fui numa festinha e fui estuprada', eu vou pedir as circunstâncias", disse o jornalista na época.

Mais cedo, Constantino havia publicado um tuíte em defesa do humorista logo após saber da notícia do pedido da PGR.

"PGR pediu banimento do humorista Danilo Gentili do Twitter e impedimento de ele se aproximar da Câmara, como se fosse mesmo uma ameaça real. Absurdo! Gentili é arregão, incoerente e flerta com 'radicais de centro' hipócritas, mas nada justifica isso. 2 erros não fazem um acerto", comentou o jornalista.

O pedido foi assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, em resposta a uma petição feita pela Procuradoria Parlamentar da Câmara dos Deputados em 2 de março.

A petição veio após Gentili escrever nas redes sociais que "só acreditaria que esse País tem jeito se a população entrasse agora na câmara e socasse todo deputado que está nesse momento discutindo PEC de imunidade parlamentar".

Na ocasião, os deputados discutiam proposta que cria novas regras de imunidade parlamentar. A votação acabou sendo adiada e uma comissão especial irá avaliar a medida.

O humorista chegou a se defender após ser alvo de críticas afirmando sempre esteve ao lado das instituições. "Aliás, minha briga com bolsonaristas foi justamente pelo fato de eu ser contrário aos pedidos criminosos de fechamento do STF e do Congresso", escreveu na ocasião.