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Corpo de MC Kevin é enterrado em São Paulo e causa aglomeração

Fãs e familiares reunidos para sepultamento de MC Kevin, no cemitério Parque dos Pinheiros, em São Paulo - Reprodução/Globoplay
Fãs e familiares reunidos para sepultamento de MC Kevin, no cemitério Parque dos Pinheiros, em São Paulo Imagem: Reprodução/Globoplay

Do UOL, em São Paulo

18/05/2021 10h32Atualizada em 18/05/2021 12h41

O corpo do funkeiro MC Kevin, que morreu no domingo, aos 23 anos, após cair do quinto andar do hotel onde estava hospedado no Rio de Janeiro, chegou por volta das 9h40 ao Cemitério Parque dos Pinheiros, na zona norte de São Paulo.

Segundo informações da Rede Globo, o sepultamento, que estava previsto para 11h30, foi antecipado e correu por volta das 10h50.

Fãs, amigos e familiares de MC Kevin chegaram junto com o corpo ao cemitério, após cortejo fúnebre que partiu da quadra da escola de samba Vila Maria pela manhã.

A administração do Parque dos Pinheiros disse a uma repórter da RecordTV que tentou conter a aglomeração, mas não conseguiu barrar a entrada de todos que acompanhavam o cortejo.

Corpo de MC Kevin é sepultado em São Paulo - Reprodução/RecordTV - Reprodução/RecordTV
Corpo de MC Kevin é sepultado em São Paulo
Imagem: Reprodução/RecordTV

Adeus 'em clima de baile'

A despedida de MC Kevin, na quadra da Vila Maria, na zona norte de São Paulo, foi "em clima de baile funk". A reportagem do UOL chegou na quadra por volta das 3h e as filas davam volta no quarteirão, com aglomeração de pessoas no portal principal de acesso.

Nas esquinas, barracas vendiam bebidas alcoólicas, carros de som tocavam músicas de MC Kevin e motos faziam o chamado bololô, som causado pelo giro do motor do veículo.

Antes da abertura dos portões, Yudi Tamashiro tomou a palavra e prestou uma homenagem ao amigo, rezando e puxando uma salva de palmas para o MC. Yudi perdeu o pai para a covid-19 em março deste ano.

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O público começou a entrar na quadra da escola pouco depois das 4h. Algumas pessoas tentaram forçar a entrada no local e houve um princípio de tumulto, com correria e empurra-empurra.

Com a entrada autorizada aos poucos, os fãs passavam pelo caixão do cantor e davam um último adeus. Era proibido fotografar ou filmar o momento. Muitas pessoas choravam durante o trajeto que durava cerca de 15 segundos. Do lado de fora, diversas pessoas estavam sem máscara, mas só era permitida a entrada no local com a proteção.

Com o dia clareando, por volta das 6h30, as filas voltaram a aumentar. Para tentar espantar o frio, as pessoas que aguardavam do lado de fora da quadra batiam na palma da mão e cantavam sucessos do cantor, como "Pra Inveja É Tchau" e "Cavalo de Troia".

Durante a saída do caixão, os fãs e amigos aplaudiram, fizeram bololô e soltaram fogos em sua homenagem.