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Felipe Neto chama Arthur Lira de 'covarde' após ameaça de Braga Netto

Felipe Neto chamou Arthur Lira de "covarde" - Reprodução: Twitter
Felipe Neto chamou Arthur Lira de "covarde" Imagem: Reprodução: Twitter

22/07/2021 13h09

O influenciador digital Felipe Neto reagiu à publicação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre a suposta ameaça feita pelo ministro da Defesa, o general Braga Netto, que teria condicionado as eleições de 2022 à aprovação do voto impresso em pauta no Congresso.

No Twitter, Arthur Lira disse que "a despeito do que sai ou não na imprensa, o fato é: o brasileiro quer vacina, quer trabalho e vai julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano".

Nos comentários da publicação, Felipe Neto foi bastante direto e sucinto ao chamar o parlamentar alagoano de "covarde". O youtuber já teceu críticas a Lira pelo fato do presidente da Câmara não pautar as dezenas de pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Braga Netto nega ter ameaçado eleições de 2022

Hoje, o Estado de S. Paulo informou que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, teria ameaçado as eleições de 2022 e condicionou a realização do pleito à aprovação do voto impresso. Segundo a reportagem, a mensagem foi levada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por meio de um interlocutor, que não teve o nome revelado.

De acordo com a publicação, Braga Netto deu o aviso no dia 8 de julho e pediu para comunicar a quem interessasse que não haveria eleições em 2022 sem voto impresso, sendo que no momento da fala estava acompanhado dos chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Com a repercussão negativa da notícia, Braga Netto negou que tenha ameaçado as instituições democráticas em uma mensagem golpistas encaminhada por um interlocutor do ministério a Arthur Lira, e disse que a informação é uma "invenção". O presidente da Câmara também negou que tenha recebido uma mensagem do tipo enviada pelo general.

No entanto, segundo a colunista do UOL, Thaís Oyama, os três chefes das Forças Armadas teriam externado apoio às ameaças feitas por Jair Bolsonaro em relação às eleições de 2022.