Abalada, Luisa Mell relembra violência médica: 'É um sofrimento'
Visivelmente abalada, Luisa Mell, 43 anos, desabafou mais uma vez na madrugada de hoje sobre a violência médica que sofreu, após passar por um procedimento estético sem sua permissão.
Nos stories do Instagram, a apresentadora deu mais detalhes sobre o ocorrido e tentou tranquilizar os seus seguidores.
"Muito obrigada pelas mensagens de carinho. Tive uma reação alérgica à cirurgia. Faz 10 meses que eu choro todos os dias quando me olho no espelho, que eu fico lutando, fazendo tratamento, cirurgia para reparar o dano causado em mim. É uma coisa assustadora", começou ela.
Luisa ainda contou que foi pressionada pelo médico, que não teve seu nome revelado, a aceitar um acordo às pressas, mas que ela recusou: "Ontem o que aconteceu? Eu tava sofrendo uma pressão, porque esse médico contratou um desses advogados milionários, nível Lava Jato, milionários, e começou a mandar para mim que, se eu não aceitasse o acordo, que eu não podia falar nada, que eu assumia que não aconteceu, pegar um dinheiro rápido para mim, que ele ia entrar em processo contra mim hoje por danos morais, que eu ia me ferrar! Eu, a vítima, sofrendo o horror que estou sofrendo".
Ela aproveitou para comentar que o processo para remover o procedimento estético que fez é doloroso e exaustivo, e que por conta disso, pensa em expor o nome do médico, assim que tiver o processo em mãos.
"É inacreditável uma coisa dessas. O cara pode fazer e não posso falar que ele fez. Não é absurdo isso?! Isso que eu nem falei o nome dele ainda, hein. E estava pensando: quando chegar o processo, posso mostra pra vocês e todo mundo vai saber quem fez esse horror. O que mais quero é que ninguém passe por isso. É uma dor que não desejo para o meu inimigo. O sofrimento atroz de ser mutilada, de você amar seu corpo e, porque alguém achou, resolveram que eu tinha muita gordura, por padrões estéticos sei lá de quem", desabafou a ativista.
E que, apesar das ameaças que sofreu por parte do profissional que fez a cirurgia sem sua autorização, ela não aceitou o acordo e diz que vai brigar pelo que é certo.
"Não aceitei acordo nenhum, não tenho medo, posso estar fragilizada, mas ainda sou eu! Vamos para briga? Vamos. Pode processar. Vou adorar mostrar seu nome, querido, para que você nunca faça isso com ninguém. Amanhã mesmo já vou falar com alguns deputados, porque quero sim projeto de lei que puna exemplarmente essas pessoas", acrescentou Luísa.
Com seus desabafos, Luisa contou que recebeu o apoio de outras mulheres, que passaram por situações semelhantes: "Nunca imaginei que esse tipo de coisa pudesse acontecer. Depois que eu expus, foram tantas histórias que chegaram a mim, tantas pessoas que passaram por histórias semelhantes. Não dá para aceitar isso. Sempre acho que tudo que acontece na minha vida tem um porquê. Acredito, sim, na justiça, porque estou com a verdade e sou a vítima dessa história. Quero doar esse dinheiro [da indenização] para as vítimas que não podem pagar cirurgias reparadoras. É um sofrimento", finalizou.
Aos poucos, Luisa Mell vai revertendo o procedimento. Na última sexta-feira (24), ela contou que precisou fazer uma cirurgia. Sem revelar muitos detalhes, a ativista disse que está "lutando para conseguir reparar erros", mas que esse é mais um passo dado. Recentemente, ela relembrou da violência médica que sofreu no passado.
A ativista, de 42 anos, disse no Instagram que sempre teve facilidade para perdoar as pessoas, mas após ser vítima de uma cirurgia plástica não solicitada e "de terem destruído seu amor-próprio", tem levantado alguns questionamentos.
Hoje, ela fez um post para agradecer o carinho que tem recebido de fãs e amigos. "Esse post é para agradecer as inúmeras mensagens de carinho de vocês e para agradecer ao hospital Albert Einstein por, agora, ter comida vegana de qualidade!"
"Há alguns anos, quando machuquei meu pé, passei fome. Não tinham menu vegano. Escrevi uma carta para o presidente e hoje o hospital tem várias opções! Fiquei emocionada quando a nutricionista me falou que além de mim, tinham mais três veganos internados".
"Quase todas as enfermeiras que cuidaram de mim são vegetarianas ou veganas. Aliás, obrigada a todos os profissionais pelo carinho. Às vezes, fico cansada de tanto lutar, mas quando vejo mudanças assim, meu coração se enche de gratidão", finalizou.
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