Amazon e Apple mostram suas armas para a guerra do streaming em 2020
2020 será o primeiro ano de verdadeira disputa e competição global entre serviços de streaming. Mas as empresas já começaram a mostrar as suas armas neste segundo semestre de 2019. Dá para ter uma ideia do que virá pela frente.
A Netflix, com seus mais de 150 milhões de assinantes no mundo, é a líder de mercado e o alvo de todos os concorrentes. Tem o maior catálogo – milhares de séries e filmes – e estabeleceu alguns padrões, tanto em matéria de preços quanto de uso deste tipo de serviço.
Investindo em conteúdo original desde fevereiro de 2013 ("House of Cards"), a Netflix quebrou a norma de exibição semanal de novos episódios, oferecendo todos de uma só vez ao espectador/cliente. Esta semana, o CEO da empresa, Reed Hastings, não descartou nem mesmo a possibilidade de produzir telenovelas.
Sua principal concorrente, até o momento, é a Amazon, cujo serviço de streaming, Prime Video, ganhou alcance mundial em dezembro de 2016. A empresa tem investido modestamente em conteúdo original, mas já oferece um catálogo razoável de séries e filmes antigos.
Nesta terça-feira (10), a empresa fez um anúncio de impacto, integrando o seu serviço de streaming a um pacote mais amplo de produtos, incluindo música, e-books, games e entregas de mercadorias. Tudo junto por um preço mais baixo do que o cobrado anteriormente apenas para quem assinava por conteúdo de TV.
No mesmo dia, foi lançada a Apple TV +, o serviço de streaming da fabricante de aparelhos de telefone e outros gadgets eletrônicos. Estará disponível já a partir de 1º de novembro e por um preço muito baixo – R$ 9,90 mensais.
A explicação é o tamanho do catálogo da empresa – apenas nove títulos, entre séries e filmes, e a promessa de mais alguns nos próximos meses. Não por acaso, a Apple está dando um ano de assinatura gratuita do serviço para quem comprar qualquer novo produto da empresa.
Anunciado no final de agosto, o Disney + tem tudo para ser, de fato, o principal concorrente da Netflix. Com lançamento programado para novembro em alguns pouco mercados, deve se tornar global, incluindo o Brasil, somente no ano que vem.
A Disney tem pelo menos dois ativos muito fortes e valiosos – o seu vasto catálogo de filmes e séries populares e a sua enorme capacidade de produção.
Além disso, a Disney já percebeu que na guerra do streaming que se aproxima é preciso oferecer opções mais elásticas e variadas ao cliente. Por isso, lançou nos Estados Unidos a ideia de pacotes, incluindo outros serviços, entre quais o canal esportivo ESPN.
Há ainda a HBO Max, serviço da AT&T (inclui Warner, Turner, CNN, Cartoon Network, entre outros), programado para o ano que vem, a respeito do qual sabe-se pouco, por enquanto.
E, não menos importante, para o consumidor brasileiro, é preciso acompanhar os próximos passos da Globoplay. O serviço do Grupo Globo passou por uma inesperada troca de comando em agosto e, certamente, deve apresentar logo os seus planos para se colocar como um competidor ativo neste mercado efervescente.
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