Atriz Lara Tremouroux diz sofrer críticas por namorar homens e mulheres

Lara Tremouroux chamou a atenção na primeira temporada de "Filhos da Pátria", série da Globo, mas foi sua vida pessoal que ganhou as manchetes. Ela revelou na época que namorava uma menina, a estudante de biologia Bia Novaes, com quem trocava muitas declarações nas redes sociais. Porém, em lançamento da segunda temporada da série, que aconteceu na manhã desta segunda-feira (23), a atriz revelou para a Coluna do Leo Dias que há seis meses está namorando o diretor de cinema Phillippe Noguchi e disse ainda que, por namorar meninas e meninos, recebe muitas críticas de quem ela chama de "polícia da sexualidade alheia".

"As pessoas têm essa necessidade de colocar todo mundo em caixinhas. Agora estou namorando um homem e também comentam. Falam: 'Ué, você não era isso? Ou aquilo?'. Querem ser polícia da sexualidade alheia. A sexualidade é livre. Eu tenho a sorte e o privilégio de ter uma família que sempre me apoiou para eu poder viver meus relacionamentos livremente", disse Lara à Coluna.

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A atriz, de 22 anos, fala que também já tentou se rotular, mas desistiu disso: "Já me rotulei em algum momento, mas hoje acho que não podemos mais. Mudamos. Tudo é possível. Isso não significa que estou confusa, não é sobre isso. Sexualidade não define caráter, sempre soube disso. Tento levar com leveza e resguardar algumas coisas para mim."

Lara, logo no primeiro episódio da segunda temporada - assistido pela imprensa no lançamento - vê sua personagem, Catarina, dizendo que ama a 'liberdade'. Ela disse que é justamente este o ponto em comum entre as duas: "Nós duas prezamos pela liberdade."

Ela também fala sobre as críticas políticas que "Filhos da Pátria" faz, principalmente com referências ao Governo atual. "Fazer um trabalho tão político e engajado é uma das coisas que mais me dá orgulho em estar nesta série. Eu acho que como atriz é uma obrigação minha me colocar publicamente. Estamos vivendo um momento muito difícil. Não se trata mais de esquerda ou direita, e sim de um governo que fere os direitos humanos básicos. Acho essa série corajosa!".

*Com reportagem de Lucas Pasin