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Após investigação de calote, mulher de Onyx Lorenzoni volta a pagar amiga

Amanda Oliveira e Denise Veberling, antes de terminarem a amizade por causa de um empréstimo - Aqruivo pessoal
Amanda Oliveira e Denise Veberling, antes de terminarem a amizade por causa de um empréstimo Imagem: Aqruivo pessoal

Colunista do UOL

14/01/2020 08h00

A dívida que Denise Veberling Lorenzoni, mulher do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tem com a ex-amiga, a comissária de voo Amanda Oliveira, voltou a ser paga, ainda de forma parcelada, pouco antes de o caso vir à tona ontem. Logo depois de iniciada a apuração das informações, parte do valor apareceu misteriosamente na conta bancária de Amanda. Segundo ela, foram realizados dois depósitos no último dia 9, um no valor de 1.500 reais e outro, de 250 reais, quitando mais uma parte da dívida, que começou em 10 mil reais e, atualmente, com esses novos pagamentos, estaria em torno de pouco mais de 3 mil reais.

Entretanto, de acordo com a comissária de voo, não há nenhuma indicação de quem teria feito os depósitos. "É bem provável que tenha sido ela. Conhecendo a Denise [como eu conheço], ela não vai falar se foi ela ou se não foi.", disse Amanda, desapontada.

Apesar de mais uma parte do valor ter sido paga, ela conta que vai seguir com o processo na Justiça contra a mulher do ministro-chefe da Casa Civil. "Estou esperando o Mardson [Costa, meu advogado,] resolver. Foi muito problema que passei por causa dessa grana. [Quero,] pelo menos, o dano moral, já que iniciou [o processo].", disse a comissária de voo.

Em matéria publicada no Jornal de Brasília nesta segunda (13), Amanda revelou que, em março de 2016, Denise pegou emprestado com ela 10 mil reais, mas, quase quatro anos depois, ainda lhe devia metade da quantia. O valor quitado anteriormente havia sido pago de forma parcelada e inconstante ao longo desse tempo, após muita cobrança. Segundo Amanda, mesmo recebendo pouco mais de 8 mil reais como assessora do gabinete do Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, Denise alegava não ter dinheiro para pagar a dívida porque "passava miséria."

* Com colaboração de Geizon Paulo

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