Mari Palma fala sobre coronavírus: "Pensei em tudo que deixava para depois"

Os apresentadores Mari Palma e Phelipe Siani voltaram ao trabalho hoje, após 14 dias de isolamento. A jornalista da CNN foi diagnosticada com a covid-19, causada pelo novo coronavírus.

Em seu retorno, a apresentadora falou sobre os sintomas, a saudade da família e fez um balanço do que tem aprendido em tempos de quarentena. Os principais sintomas que surgiram foram a falta de olfato e do paladar.

"Muito esquisito. Não sentia cheiro e nem gosto de nada. Fiquei muito assustada, sabe? Realmente, não sabia o que ia acontecer nos primeiros dias. Tive uns outros sintomas leves, uma febrinha, tosse. Fiquei indisposta. A gente teve então que ficar isolado", explicou. "Eu fui cheirar um desodorante e não sentia cheiro de nada. Aí comecei a perceber que não estava sentindo gosto mais."

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Durante os 14 dias de quarentena, a jornalista foi se recuperando e começou a fazer coisas que havia muito tempo não conseguia colocar em prática por conta da correria do dia a dia. Maria Palma relatou que falou mais com os amigos, com a família, ouviu mais músicas e até dançou mais na sala de casa.

A jornalista se emocionou quando contou que sua mãe pediu algumas vezes para que ela fosse para a casa dela. Em 31 anos, esta foi a primeira vez que a mãe não pôde cuidar da filha doente, contou.

A experiência toda fez a apresentadora repensar vários aspectos da rotina. Ela afirmou que considera que estava vivendo muito no automático e com pouco tempo para fazer o que gosta.

"Isso me fez pensar tudo o que estava deixando para depois. Quando tudo voltar ao normal, que a gente dance mais na sala, conviva mais com quem a gente ama, com nossos amigos, parentes, que a gente se abrace mais, se ame mais", ressaltou.

Mari Palma também aproveitou a apresentação de volta ao trabalho para fazer um agradecimento ao namorado Phelipe Siani. "Graças a Deus, tive o Phelipe do lado, me colocando para cima, fazendo de tudo para eu conseguir me recuperar. Fico feliz que a gente não brigou. A gente sabe que a convivência é muito difícil e a gente passou muito bem", acrescentou.