Corpo de Mabel será cremado após doação de órgãos: 'Salvará vidas'
Colaboração para o UOL, em São Paulo
23/06/2021 17h18Atualizada em 23/06/2021 18h58
Monique Curi, amiga de Mabel Calzolari, afirmou que o corpo da atriz será cremado após a realização da retirada dos órgãos para doação. Ela morreu ontem aos 21 anos após lutar contra a aracnoidite torácica, doença rara que causa inflamação da medula espinhal.
A artista explica que acompanhou os detalhes no hospital e contou que o ritual pode acontecer ainda nesta semana.
"Ela vai doar os órgãos. Serão provavelmente 10 vidas salvas. Isso está deixando a mãe da Mabel (Silvia) muito conformada. Imagina se tivesse uma coluna disponível para salvá-la?", afirmou Monique.
O processo de doação deve durar até amanha e pode ser que a cremação aconteça na sexta-feira (25). Só podemos confirmar depois que a cirurgia de retirada de órgãos for encerrada. Ela será realizada amanhã.
A notícia da morte também foi trazida por Monique Curi em um vídeo postado no Instagram. Em um relato, ela explicou que a amiga teve morte cerebral após sofrer paradas respiratória e cardíaca.
Durante o tratamento, Mabel teve que se submeter a dez cirurgias. A atriz compartilhava informações sobre o seu estado de saúde em suas redes sociais.
Ontem, a mãe de Mabel Calzolari, Silvia, usou o perfil da filha no Instagram para compartilhar uma mensagem de despedida. "O que me consola é que você foi muito amada", afirmou na publicação.
A atriz Mabel Calzolari fez parte do elenco da novela "Orgulho e Paixão", exibida pela TV Globo em 2018. Ela deixa um filho de um ano e 11 meses com o também ator João Fernandes.
A doença de Mabel
Em 2019, após dar à luz o filho Nicolas, hoje com 1 ano e 11 meses, Mabel foi diagnosticada com aracnoidite torácica, doença rara que causa inflamação da medula espinhal.
Ela voltou a ter sintomas em dezembro do ano passado, e desde então ela passou por nove cirurgias. O caso se agravou nas últimas semanas.
"Começaram a agravar as coisas. Ela começou a ter febres diárias, convulsões e espasmos. Ela passava por tomografias e ressonâncias, mas não descobriam o que era", diz Monique. "Na semana passada, com as convulsões, ela passou a não mais reconhecer mais ninguém. Não sabia quem era ou onde estava".