Marília Mendonça se revolta após DJ Ivis ganhar seguidores: 'Sem sentido'
A cantora sertaneja Marília Mendonça se revoltou ao tomar conhecimento de que o DJ Ivis, que aparece em vídeo agredindo sua ex-companheira, Pamela Hollanda, na frente da filha do casal, Mel, de 9 meses, já ganhou mais de 200 mil seguidores no Instagram desde que o caso veio à tona ontem.
Por meio dos stories da plataforma, Marília Mendonça pediu aos seus seguidores que passaram a acompanhar o DJ que deixem de segui-la na plataforma. Ainda, a artista disse que não faz sentido o fato de Ivis ganhar tantos seguidores enquanto é acusado de cometer violência doméstica, e que ele deveria estar preso, não solto.
"Se você é meu seguidor, acompanha meu trabalho, conhece a minha luta e está começando a seguir aquele agressor agora, eu te convido, de verdade, a se retirar das minhas redes sociais e parar de me seguir", iniciou a cantora, ressaltando que "não faz sentido" alguém seguir ela e o DJ Ivis ao mesmo tempo "sabendo toda a minha luta".
"Uma pessoa que começa a seguir um cara desses, depois de tudo que viu, diz muito sobre essa pessoa. A minha luta não é essa, e se uma pessoa faz isso, a minha música nunca te atingiu", continuou.
"Eu fico indignada com essa situação disso ser tratado como uma polêmica qualquer. Existe um limite de caráter entre acompanhar e fazer crescer as redes sociais de um cara como esse. Não tem sentido nenhum, só colocar a mão na consciência, vocês estão crescendo a rede social de um cara que nem solto deveria estar depois de tudo que a gente viu, que dirá falando abertamente para milhões de pessoas", completou.
Agressão
Pamella Gomes de Hollanda expôs na tarde de ontem uma série de vídeos que mostram DJ Ivis a atacando com chutes, tapas e socos. No mesmo dia, o artista se pronunciou e confessou as agressões, mas disse que é vítima de uma chantagem.
Na manhã de hoje, Pamella voltou a falar sobre o assunto e afirmou que "não vai se calar" sobre as agressões sofridas.
"Quero e preciso agradecer todo o apoio que estou recebendo. Dizer que não estou bem, mas que estou segura. Eu e minha filha", relatou. "Hoje o meu choro é de alívio por ter certeza que Deus está conosco, que nunca mais vou viver o que vivi e que não preciso mais fingir para ajudar ninguém", completou.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
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