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Após sugerir banho a historiador negro, Mario Frias diz que não é racista

Colaboração para o UOL, em São Paulo

15/07/2021 15h33Atualizada em 15/07/2021 18h45

Após fazer uma comparação racista ao dizer que o historiador negro Jones Manoel "precisa de um bom banho", o secretário especial da Cultura Mario Frias afirmou que sempre repudiou o racismo.

"Toda pessoa suja precisa tomar banho e não existe pessoa mais suja do que aquela que deseja e celebra a morte de um Chefe de Estado democraticamente eleito enquanto louva um genocida como Stalin", escreveu.

Não venham tentar ofuscar a gravidade dos ataques ao PR chamando de racista quem sempre repudiou o racismo.

A fala de Frias foi feita após o militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e podcaster, que abertamente é crítico do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), usar as redes sociais para dizer que "já tinha comprado fogos" com a notícia de que o presidente seria transferido do Distrito Federal a São Paulo.

Ocupando cargo no governo federal, Mario Frias respondeu a uma publicação de um assessor especial da presidência, que compartilhou a notícia dada pelo site Brasil 247.

Frias disse que não conhecia quem era Jones Manoel — que tem mais de 130 mil seguidores no Twitter e no Instagram, e um perfil no YouTube, local que discute história e teorias da Sociologia com 165 mil inscritos — e atribuiu a cor do youtuber com a falta de limpeza.

Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho.