Topo

Ricardo Feltrin

Mesmo com menos assinantes, TV paga ainda é "vice-líder" no ibope

TV paga perde base de clientes, mas segue relevante em audiência no Brasil - iStock/Getty
TV paga perde base de clientes, mas segue relevante em audiência no Brasil Imagem: iStock/Getty

Colunista do UOL

26/10/2019 05h40

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Apesar de estar perdendo milhões de assinantes nos últimos anos, a TV paga ainda tem fôlego e audiência relevantes no Brasil. É o que mostram dados exclusivos obtidos por esta coluna.

Nas 24 horas do dia, depois da Globo, no ibope nacional, em segundo lugar estão os canais pagos —tanto em pontos como em share (participação de cada veículo no universo de TVs ligadas).

O SBT é "terceiro" lugar; a Record, a quarta colocada.

Dados consolidados de audiência entre janeiro e setembro, nas 15 maiores regiões metropolitanas do país, mostram que a Globo segue líder com 13,7 pontos.

Na vice-liderança estão os canais exclusivamente pagos, com 6,8 pontos de audiência.

Em terceiro lugar está o SBT, com 5,6 pontos; e em quarto está a Record, com 5,1 pontos.

Cada ponto nessa medição equivale a cerca de 254 mil domicílios sintonizados.

Portanto, segundo os dados (medidos pela Kantar Ibope Media) a TV por assinatura tem ainda quase 20% a mais que audiência que canais abertos como Record e SBT.

Claro que é um comparativo de "conjunto de canais" versus canais individuais, mas ainda assim o dado é importante para o mercado publicitário, já que a TV paga tem um público, em tese, em melhor situação financeira (como consumidor).

Veja o ranking de janeiro a setembro, Painel Nacional de Televisão
Em pontos e share (%), 24 horas do dia

1º - Globo - 13,7 pontos e 36,6%
2º - Canais pagos - 6,8 pontos e 16,7%
3º - SBT - 5,6 pontos e 14,8%
4º - Record - 5,1 pontos e 13,9%
5º - Band - 1,2 ponto e 3,2%
6º - RedeTV - 0,5 ponto e 1,6%

Fonte: Dados da Kantar Ibope obtidos pela coluna por outros meios que não a Kantar —proibida de divulgá-los por questões contratuais com as TVs.

Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook e site Ooops